ATA DA CENTÉSIMA DÉCIMA SÉTIMA SESSÃO ORDINÁRIA DA
TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA QUARTA LEGISLATURA, EM
20-12-2007.
Aos vinte dias do mês de dezembro do ano de dois mil
e sete, reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, a Câmara
Municipal de Porto Alegre. Às quatorze horas e quinze minutos, foi realizada a
segunda chamada, respondida pelos Vereadores Adeli Sell, Aldacir Oliboni,
Carlos Todeschini, Dr. Raul, Guilherme Barbosa, Haroldo de Souza, João Antonio
Dib, Maria Celeste, Maria Luiza, Mario Fraga, Maristela Meneghetti, Newton
Braga Rosa e Nilo Santos. Constatada a existência de quórum, a Senhora
Presidenta declarou abertos os trabalhos. Ainda, durante a Sessão, compareceram
os Vereadores Alceu Brasinha, Almerindo Filho, Bernardino Vendruscolo, Carlos
Comassetto, Claudio Sebenelo, Clênia Maranhão, Dr. Goulart, Elias Vidal, Elói
Guimarães, Ervino Besson, João Carlos Nedel, José Ismael Heinen, Luiz Braz,
Marcelo Danéris, Margarete Moraes, Maristela Maffei, Mauro Zacher, Nereu
D'Avila, Neuza Canabarro, Professor Garcia, Sebastião Melo, Sofia Cavedon e
Valdir Caetano. Do EXPEDIENTE, constou Ofício da Comissão de Economia,
Finanças, Orçamento e do MERCOSUL, homologando a indicação do Senhor Alex
Fernando da Trindade para o cargo de Diretor Administrativo-Financeiro do
Departamento Municipal de Previdência dos Servidores Públicos do Município de
Porto Alegre – PREVIMPA. Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, o Vereador Adeli Sell
referiu-se a investigações para apurar irregularidades na Assembléia
Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, questionando a punição de
envolvidos nesses fatos e elogiando medidas adotadas por esta Câmara Municipal
na prevenção de ocorrências similares e na promoção da transparência
administrativa. Além disso, cobrou do Governo Municipal melhorias em vias
públicas, segurança urbana e na área da saúde. O Vereador Dr. Goulart discorreu
acerca dos problemas existentes na saúde pública a que tem acesso a população
porto-alegrense, considerando essencial para a melhoria desse quadro a
realização de procedimentos cirúrgicos durante o turno da noite e fins de
semana, além da contratação de serviços especializados. Nesse sentido, afirmou
que deficiências verificadas no Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul se devem, em
parte, ao posicionamento político de alguns funcionários que trabalham no
local. O Vereador Mario Fraga enalteceu o trabalho desenvolvido pelos
Vereadores que ocuparam a Presidência desta Casa nos períodos em que Sua
Excelência esteve no exercício da vereança. Também, defendeu as proposições que
tramitam neste Legislativo, referentes ao Memorial Caminho da Soberania, à
alteração na Lei Orgânica e à declaração de utilidade pública do Comitê Gaúcho
de Ação e Cidadania. Finalizando, convidou todos para a Sessão Solene a ser
realizada às dezenove horas e trinta minutos de hoje. O Vereador João Antonio
Dib reportou-se aos períodos em que exerceu cargos públicos na Prefeitura de
Porto Alegre, analisando, especialmente, às dificuldades encontradas quando
ocupou a presidência desta Casa. Ainda, referiu-se aos transtornos ocasionados
pela construção do Conduto Forçado Álvaro Chaves, à participação do Prefeito
José Fogaça nas obras de ampliação da Avenida Baltazar de Oliveira Garcia e aos
repasses de verbas federais para a área da saúde em Porto Alegre. A seguir,
foram apregoadas as seguintes Emendas ao Projeto de Lei do Legislativo nº
302/07 (Processo nº 8873/07): de nº 01, proposta pelo Vereador Professor Garcia
e assinada pelo Vereador Bernardino Vendruscolo, Líder da Bancada do PMDB; de
nº 02, de autoria do Vereador Bernardino Vendruscolo; e de nº 03, de autoria do
Vereador Nereu D’Avila, Líder da Bancada do PDT. Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, o
Vereador Dr. Raul elogiou a atuação da Vereadora Maria Celeste neste ano como
Presidenta da Câmara Municipal de Porto Alegre. Também, discutiu a importância
do planejamento familiar e a necessidade de maiores investimentos na área da
saúde municipal. Finalizando, defendeu a construção de uma passarela
interligando os Shopping Centers Iguatemi e Bourbon Country, para dar mais
segurança às pessoas que transitam entre esses dois prédios. O Vereador Claudio Sebenelo
elogiou a campanha “Violência no Trânsito
- Isso tem que ter fim”, iniciada ontem pela Rede Brasil Sul de Comunicação –
RBS. Nesse sentido, comentou o Projeto de Lei do Legislativo nº 106/07, de sua
autoria, que restringe o horário de comércio de bebidas alcoólicas, e citou o
artigo “Acidentes de fim-de-ano”, publicado hoje no Jornal do Comércio, de
autoria do Senhor Mauri Adriano Panitz, especialista em Segurança de Trânsito.
O Vereador José Ismael Heinen aludiu ao pronunciamento efetuado nesta Sessão
pelo Vereador Claudio Sebenelo, em Comunicação de Líder, acerca do Projeto de
Lei do Legislativo nº 106/07, considerando que a proposição desse Vereador
possui méritos, mas não representa a solução dos problemas de violência
verificados no trânsito porto-alegrense. Ainda, formulou votos de feliz Natal e
bom Ano-Novo aos integrantes da Mesa Diretora e aos demais Vereadores deste
Legislativo. A Vereadora Clênia Maranhão parabenizou o jornal Zero Hora pela
publicação, ontem, de listagem contendo nomes de vítimas de acidentes de
trânsito, afirmando que o impacto causado chamou a atenção para a gravidade
assumida por esse problema na sociedade atual. Sobre o assunto, declarou que
alterar esse quadro exige mudanças culturais e conscientização quanto ao perigo
representado por conceitos de poder ligados ao consumo de álcool e ao
comportamento agressivo nas rodovias. A Vereadora Maristela Maffei discorreu
sobre a liberação de recursos federais para aplicação no Centro de Excelência
em Tecnologia Eletrônica Avançada – CEITEC –, localizado no Bairro Lomba do
Pinheiro, mencionando a importância da não-dependência do Brasil na fabricação
de circuitos integrados de aplicação específica. Também, manifestou-se sobre
Projeto em tramitação nesta Casa, de autoria do Vereador Claudio Sebenelo, que
restringe a comercialização de bebidas alcoólicas. A seguir, constatada a
existência de quórum, foi iniciada a ORDEM DO DIA e aprovado Requerimento verbal,
formulado pela Vereadora Maristela Meneghetti, solicitando alteração na ordem
de apreciação da matéria constante na Ordem do Dia, nos termos estabelecidos em
reunião da Mesa Diretora com o Colégio de Líderes. Em Discussão Geral e
Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Executivo nº 028/07, após ser
encaminhado à votação pelos Vereadores Guilherme Barbosa, Ervino Besson e Elói
Guimarães. Em Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Executivo nº 057/06. Em
Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Executivo nº
033/06, com ressalva da Emenda nº 01 aposta, após ter sido encaminhado à
votação pelo Vereador Adeli Sell e pela Vereadora Maristela Maffei. Foi
aprovada a Emenda nº 01, aposta ao Projeto de Lei do Executivo nº 033/06. A
seguir, foi apregoada a Emenda nº 01, de autoria do Vereador João Antonio Dib,
Líder da Bancada do PP, e da Vereadora Margarete Moraes, ao Projeto de Emenda à
Lei Orgânica nº 005/07 (Processo nº 9163/07). Em Discussão Geral e Votação, foi
aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 152/07, com ressalva da Emenda nº
01 aposta, por vinte e quatro votos SIM, um voto NÃO e duas ABSTENÇÕES, após
ser discutido pelos Vereadores Newton Braga Rosa, Guilherme Barbosa, Clênia
Maranhão, Aldacir Oliboni, Sofia Cavedon, João Antonio Dib, Margarete Moraes e
Elói Guimarães e encaminhado à votação pela Vereadora Maria Luiza e pelos
Vereadores João Carlos Nedel, Claudio Sebenelo, Alceu Brasinha e Adeli Sell, em
votação nominal solicitada pelo Vereador Sebastião Melo, tendo votado Sim os
Vereadores Adeli Sell, Alceu Brasinha, Aldacir Oliboni, Almerindo Filho,
Bernardino Vendruscolo, Carlos Todeschini, Claudio Sebenelo, Clênia Maranhão,
Dr. Goulart, Dr. Raul, Elias Vidal, Elói Guimarães, Guilherme Barbosa, Haroldo
de Souza, Luiz Braz, Marcelo Danéris, Margarete Moraes, Maria Luiza, Maristela
Maffei, Nilo Santos, Professor Garcia, Sebastião Melo, Sofia Cavedon e Valdir
Caetano, Não o Vereador João Carlos Nedel e tendo optado pela Abstenção os
Vereadores João Antonio Dib e José Ismael Heinen. Durante
a apreciação do Projeto de Lei do Executivo nº 152/07, os Vereadores Elói
Guimarães, Haroldo de Souza e Alceu Brasinha cederam seus tempos de discussão,
respectivamente, aos Vereadores Newton Braga Rosa, Guilherme Barbosa e Elói
Guimarães. Também, foram apregoadas a Emenda nº 20, de autoria dos Vereadores
Alceu Brasinha, Aldacir Oliboni, Dr. Goulart, Líder da Bancada do PTB, Maria
Luiza, Nilo Santos, Sofia Cavedon e Sebastião Melo, ao Projeto de Resolução nº
086/07 (Processo nº 9171/07); e a Subemenda nº 01, de autoria do Vereador Nereu
D’Avila, Líder da Bancada do PDT, à Emenda nº 01, aposta ao Substitutivo nº 01
do Projeto de Lei Complementar do Legislativo nº 005/07 (Processo nº 1168/07).
Foi aprovada a Emenda nº 01, aposta ao Projeto de Lei do Legislativo nº 152/07,
por vinte votos SIM, dois votos NÃO e duas ABSTENÇÕES, em votação nominal
solicitada pelo Vereador João Antonio Dib, tendo votado Sim os Vereadores Adeli
Sell, Alceu Brasinha, Almerindo Filho, Bernardino Vendruscolo, Carlos
Todeschini, Claudio Sebenelo, Clênia Maranhão, Dr. Goulart, Dr. Raul, Elias
Vidal, Elói Guimarães, Guilherme Barbosa, Luiz Braz, Marcelo Danéris, Margarete
Moraes, Maria Luiza, Maristela Maffei, Nilo Santos, Sebastião Melo e Valdir
Caetano, Não os Vereadores João Carlos Nedel e Nereu D'Avila e tendo optado
pela Abstenção os Vereadores João Antonio Dib e José Ismael Heinen. Na
oportunidade, o Vereador Nereu D’Avila registrou sua intenção de votar
favoravelmente à Emenda nº 01 aposta ao Projeto de Lei do Legislativo nº
152/07. A seguir, foram apregoados os seguintes Requerimentos, deferidos pela
Senhora Presidenta, solicitando votações em destaque relativas ao Substitutivo
nº 01 do Projeto de Lei Complementar do Legislativo nº 005/07: de autoria da
Vereadora Sofia Cavedon, com referência às Emendas nos 01, 02, 03,
04 e 05 e à Subemenda nº 01, aposta à Emenda nº 03; de autoria do Vereador
Nereu D’Avila, com referência ao § 4º do artigo 3º da Emenda nº 03. Em
Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Substitutivo nº 01, aposto ao Projeto
de Lei Complementar do Legislativo nº 005/07, com ressalva dos destaques, das
Emendas e Subemendas apostas, considerando-se prejudicado o Projeto original,
por vinte e dois votos SIM, após ser discutido pela Vereadora Margarete Moraes
e encaminhado à votação pela Vereadora Sofia Cavedon, em votação nominal
solicitada pela Vereadora Maria Celeste, tendo votado os Vereadores Adeli Sell,
Aldacir Oliboni, Carlos Todeschini, Claudio Sebenelo, Clênia Maranhão, Dr.
Goulart, Dr. Raul, Ervino Besson, João Antonio Dib, José Ismael Heinen, Luiz
Braz, Marcelo Danéris, Margarete Moraes, Maria Celeste, Maria Luiza, Maristela
Meneghetti, Nereu D'Avila, Neuza Canabarro, Newton Braga Rosa, Professor
Garcia, Sebastião Melo e Sofia Cavedon. Na ocasião, o Vereador Nereu D’Avila
manifestou-se acerca do processo de votação do Substitutivo nº 01, aposto a
Projeto de Lei Complementar do Legislativo nº 005/07. Em continuidade, foram
votadas destacadamente e aprovadas a Emenda nº 01, a Subemenda nº 01 à Emenda
nº 01, as Emendas nos 02 e 03, esta com ressalva do destaque aposto,
o § 4º do artigo 3º da Emenda nº 03 e a Subemenda nº 01 à Emenda nº 03, apostas
ao Substitutivo nº 01 do Projeto de Lei Complementar do Legislativo nº 005/07.
Foi votada destacadamente e rejeitada a Emenda nº 04, aposta ao Substitutivo nº
01 do Projeto de Lei Complementar do Legislativo nº 005/07, por dez votos SIM e
quatorze votos NÃO, após ser encaminhada à votação pela Vereadora Sofia
Cavedon, em votação nominal solicitada pelo Vereador Sebastião Melo, tendo
votado Sim os Vereadores Adeli Sell, Alceu Brasinha, Aldacir Oliboni, Carlos
Todeschini, Marcelo Danéris, Margarete Moraes, Maria Celeste, Maria Luiza,
Maristela Maffei e Sofia Cavedon e Não os Vereadores Claudio Sebenelo, Clênia
Maranhão, Dr. Raul, Elias Vidal, Ervino Besson, Haroldo de Souza, João Antonio
Dib, João Carlos Nedel, Luiz Braz, Maristela Meneghetti, Nereu D'Avila, Neuza
Canabarro, Professor Garcia e Sebastião Melo. Na oportunidade, por solicitação
do Vereador Professor Garcia, foi realizada a leitura da Emenda nº 04, aposta
ao Substitutivo nº 01 do Projeto de Lei do Complementar do Legislativo nº
005/07. Após, foi votada destacadamente e aprovada a Emenda nº 05, aposta ao
Substitutivo nº 01 do Projeto de Lei Complementar do Legislativo nº 005/07. A
seguir, foi apregoada a Emenda nº 04, de autoria dos Vereadores Adeli Sell,
Bernardino Vendruscolo, Clênia Maranhão, João Antonio Dib, Luiz Braz, Maristela
Maffei, Nereu D’Avila e Nilo Santos, respectivamente Líderes das Bancadas do
PT, PMDB, PPS, PP, PSDB, PCdoB e PDT e Vice-Líder do PTB, ao Projeto de
Resolução nº 026/07 (Processo nº 0602/07). Em Discussão Geral e Votação, foi
aprovado o Projeto de Resolução nº 026/07, com ressalva das Emendas apostas,
por vinte e quatro votos SIM, em votação nominal solicitada pela Vereadora
Clênia Maranhão, tendo votado os Vereadores Adeli Sell, Aldacir Oliboni, Carlos
Todeschini, Clênia Maranhão, Dr. Goulart, Dr. Raul, Elias Vidal, Ervino Besson,
Haroldo de Souza, João Antonio Dib, João Carlos Nedel, José Ismael Heinen,
Marcelo Danéris, Margarete Moraes, Maria Luiza, Maristela Maffei, Maristela
Meneghetti, Nereu D'Avila, Neuza Canabarro, Newton Braga Rosa, Nilo Santos,
Professor Garcia, Sebastião Melo e Sofia Cavedon. A seguir, o Vereador Valdir
Caetano registrou sua intenção de votar favoravelmente ao Projeto de Resolução
nº 026/07. Às
dezessete horas e trinta e três minutos, os trabalhos foram regimentalmente
suspensos, sendo retomados às dezessete horas e trinta e oito minutos,
constatada a existência de quórum. Em prosseguimento, foi rejeitada a Emenda nº
03, aposta ao Projeto de Resolução nº 026/07, por vinte e dois votos NÃO, em
votação nominal solicitada pela Vereadora Maristela Meneghetti, tendo votado os Vereadores Adeli Sell,
Aldacir Oliboni, Bernardino Vendruscolo, Clênia Maranhão, Dr. Raul, Elias
Vidal, Elói Guimarães, Ervino Besson, Guilherme Barbosa, Haroldo de Souza, João
Antonio Dib, João Carlos Nedel, José Ismael Heinen, Luiz Braz, Marcelo Danéris,
Margarete Moraes, Maria Luiza, Maristela Maffei, Maristela Meneghetti, Neuza
Canabarro, Newton Braga Rosa e Sebastião Melo. Foi aprovada a Emenda nº 04,
aposta ao Projeto de Resolução nº 026/07, por vinte e dois votos SIM, em
votação nominal solicitada pelo Vereador Sebastião Melo, tendo votado os
Vereadores Adeli Sell, Aldacir Oliboni, Bernardino Vendruscolo, Clênia
Maranhão, Dr. Raul, Elias Vidal, Elói Guimarães, Ervino Besson, Guilherme
Barbosa, Haroldo de Souza, João Antonio Dib, João Carlos Nedel, José Ismael
Heinen, Luiz Braz, Marcelo Danéris, Margarete Moraes, Maristela Maffei,
Maristela Meneghetti, Nereu D’Avila, Neuza Canabarro, Newton Braga Rosa e
Sebastião Melo. Na ocasião, a Senhora Presidenta registrou as presenças, neste
Plenário, do Deputado Estadual Raul Carrion e do Senhor Nelcir Tessaro,
Diretor-Geral do Departamento Municipal de Habitação. Em Discussão Geral, 2ª
Sessão, esteve o Projeto de Resolução nº 086/07. Em Discussão Geral, 1ª Sessão,
esteve o Projeto de Emenda à Lei Orgânica nº 005/07. Em Discussão Geral e
Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Executivo nº 033/07. Foi aprovado
Requerimento verbal formulado pelo Vereador Luiz Braz, solicitando alteração na
ordem de apreciação da matéria constante da Ordem do Dia. Em prosseguimento,
foi aprovado Requerimento de autoria do Vereador Bernardino Vendruscolo,
solicitando que as Emendas nos 01, 02 e 03, apostas ao Projeto de
Lei do Legislativo nº 302/07 (Processo nº 8873/07), fossem dispensadas do envio
à apreciação de Comissões Permanentes. Em Discussão Geral e Votação, foram
aprovados o Projeto de Lei do Legislativo nº 302/07 e as Emendas nos
01, 02 e 03 apostas. A seguir, foi aprovado Requerimento verbal formulado pela
Vereadora Maristela Meneghetti, solicitando alteração na ordem de apreciação da
matéria constante da Ordem do Dia. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o
Projeto de Lei do Legislativo nº 082/05, com ressalva da Emenda e Subemenda
apostas, após ser discutido pelo Vereador Guilherme Barbosa e encaminhado à
votação pelos Vereadores Professor Garcia e Carlos Comassetto. Foram aprovadas
a Emenda nº 01 e a Subemenda nº 01 à Emenda nº 01, apostas ao Projeto de Lei do
Legislativo nº 082/05. Às dezoito horas e sete minutos, os trabalhos foram
regimentalmente suspensos para a realização de reunião conjunta de Comissões
Permanentes, sendo retomados às dezenove horas e vinte e seis minutos,
constatada a existência de quórum. Às dezenove horas e vinte e sete minutos,
constatada a inexistência de quórum, a Senhora Presidenta declarou encerrados
os trabalhos, convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Ordinária da
próxima segunda-feira, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelas
Vereadoras Maria Celeste e Maristela Meneghetti e pelo Vereador João
Antonio Dib, este nos termos do artigo 27, parágrafo único, do Regimento, e
secretariados pelo Vereador Alceu Brasinha. Do que eu, Alceu Brasinha, 1º
Secretário, determinei fosse lavrada a presente Ata, que, após aprovada pela Mesa
Diretora, nos termos do artigo 149, parágrafo único, do Regimento, será
assinada pela maioria de seus integrantes.
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Preservado o
período de Liderança. Não temos quórum, ainda, para entrarmos na Ordem do Dia.
O Ver. Adeli Sell está com a palavra para uma
Comunicação de Líder.
O SR. ADELI SELL: Verª Maria
Celeste, Muito Digna Presidente desta Casa; colegas Vereadores e Vereadoras,
iniciando esta Sessão de quinta-feira, em nome da minha Bancada, a Bancada do
Partido dos Trabalhadores, como o Governo não fala - a base de Governo parece
que não tem nada para falar -, falo eu pela oposição.
Tentou-se, há algum tempo, vasculhar esta Casa - e
não que não se possa vasculhá-la -, mas aqui há o Portal Transparência. Hoje, o
que me espanta é abrir os jornais e ler que, na Assembléia, as coisas continuam
tumultuadas. Macalão perdeu o emprego, perdeu a “boquinha”. Mas será que foi
sozinho? E a história dos selos vai ficar nisso mesmo? E o Deputado que tem
alguém numa cidade do Interior, que não trabalha aqui, não tem escritório, faz
outra coisa - inclusive tem uma concessão pública? Pode isso? A Lei diz que
não. Então, perguntar não ofende. Vai ficar tudo na mesma coisa “como dantes no
quartel de Abrantes”? Ver. João Dib, isso lá na Assembléia. Aqui, a Verª Maria
Celeste - faça-se justiça - tomou um conjunto de iniciativas para melhorar,
aprimorar o que outros Presidentes e outras Mesas Diretoras estavam fazendo e
que a cautela e a ética sempre nos ensinaram. O Ver. Melo tem o compromisso,
inclusive, de aprofundar essas questões para, cada vez mais, o povo de Porto
Alegre poder ver a Câmara de Vereadores de qualquer parte da Cidade onde se
encontre.
Nós também queremos discutir alguns outros temas de
Porto Alegre. Hoje, há uma mobilização - Ver. Todeschini, Ver. Guilherme Barbosa,
que já foi nosso Secretário de Obras - a respeito da Av. Baltazar. Eu pergunto,
Ver. Nilo: o Prefeito não vai subir a ladeira, a Rua Gen. Câmara, para falar
com a Governadora? Há empresas entrando em férias coletivas na Av. Baltazar de
Oliveira Garcia!
E o Conduto Forçado Álvaro Chaves, que era
prometido para estar pronto neste Natal? E as pessoas que tiveram prejuízos,
Eng.º e Ver. João Dib, rachadas as fachadas de suas casas, muros quebrados e
que não foram repostos até agora? Quem pagará por essa conta?
Como também perguntar não ofende, eu quero saber
dos Pedidos de Providências que a minha Bancada fez, em especial o pedido do
Ver. Carlos Todeschini, sobre a Secretaria de Segurança Urbana, e sobre um caso
conhecido de todos, alardeado pela mídia, de alguém que tinha um cargo e que
não assinava presença, que dava aula numa instituição, que trabalhava num
escritório e que tinha problemas no Detran.
Afinal de contas, antes do Natal, não teremos
retorno de nada sobre essas questões? Então, nós temos que voltar a cobrar
essas questões, Ver. Aldacir Oliboni. Como fica o PSF da Rua Panorama? Como
fica a situação no bairro Partenon? Como fica a situação na Vila Asa Branca, na
Restinga? A Saúde vai mal, Ver. Dr. Goulart e Ver. Dr. Raul, não está bem a
situação, mas o Governo Federal aplicou, neste ano, mais de 500 milhões de
reais no Grupo Hospitalar Conceição. Se não fosse isso, o que seria do
atendimento à Saúde em Porto Alegre? Isso para não falar do dinheiro do
Hospital de Clínicas, Hospital-Escola.
Vamos mais longe: e o dinheiro que está vindo para
Porto Alegre é bem maior do que o de antes - os números estão aí para comprovar
-, e quem quiser, poderá encontrá-los no site do Ministério da Saúde do
Governo Luiz Inácio Lula da Silva, de forma clara, transparente, cristalina.
Nunca antes, na história de Porto Alegre, o Governo Federal ajudou tanto a
nossa Saúde; está no site do Governo;
quem conseguir e souber acessar,
está lá. É fácil, todo mundo tem acesso à Internet, todo mundo é esperto, todo
mundo é Vereador. Toquemos-nos. Obrigado.
(Não
revisado pelo orador.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): O
Ver. Dr. Goulart está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O
SR. DR. GOULART: Srª
Presidente, Verª Maria Celeste; Sras Vereadoras e Srs. Vereadores, na
verdade, o que o Ver. Adeli Sell quis dizer é que transita pela Saúde de Porto
Alegre - não do Rio Grande do Sul - um bilhão de dólares, porque, na verdade,
são dois bilhões de reais, pois o dólar está 1,85 reais; então, é mais do que
um bilhão, Verª Meneghetti.
Na
verdade, o que vai mal na Saúde não é o atendimento primário, aquele que é
feito no postinho, em alguns locais - pode estar atrapalhado, com alguns postos
fechados -, mas, na sua maioria, não. O grande problema da Saúde é o problema
crônico dos últimos anos, e que a gente tem vontade de resolver, é o problema
do encaminhamento secundário, é o problema da especialidade médica; esse que é
o nó górdio da Saúde. E de que maneira se resolve isso? Comprando serviços. Por
que o Hospital Moinhos de Vento - maravilhoso, rico, farto - e o Hospital Mãe
de Deus - igual -, atendem cirurgias à noite e aos sábados? No SUS, não
acontece isso! O SUS só atende urgência no sábado e à noite. Mas por que não se
opera à noite, Ver. Aldacir Oliboni? Por que não se opera aos sábados? Por que
os hospitais estão com o Centro Cirúrgico fechado aos sábados? Por que não
estão abertos? É caro? Não interessa se é caro! Nós precisamos comprar
serviços, e aí nós vamos dizer que houve a redenção da Saúde. E não é difícil
isso, só é necessário ter vontade política para fazer, mas eu tenho que fazer,
aqui, uma louvação: a despeito de a Saúde não estar como a gente queria que ela
estivesse, a despeito de a Saúde não estar maravilhosamente bem e de ser uma
das boas saúdes - SUS - do Brasil, a despeito de tudo isso, o Secretário Eliseu
Santos ainda desponta como o melhor Secretário dos últimos anos. Imagina se,
por acaso, ele comprar serviços? Ele vai ser quase miraculoso! Eliseu Santos
surpreendeu positivamente, porque ele é um homem de impacto, é um homem de
chegada, é um homem de briga, é um homem que tinha grandes embates na tribuna
com o PT, na Assembléia Legislativa, e a gente imaginava que ele pudesse
continuar na mesma linha. Não! Ele entrou em uma linha soberba, que é a linha do
entendimento, a linha da compreensão. E há uma coisa interessante no Secretário
Eliseu: ele vai para o posto de saúde, Verª Maria Luiza; ele visita o posto de
saúde, coisa que secretário nenhum fazia nos último 20 anos! Ele visita, ele
ajuda a pintar, ele ajuda a varrer, ele está fazendo alguma coisa boa, sim, o
Eliseu Santos. Precisa melhorar, Ver. Adeli Sell? Precisa! Nós até exigimos a
melhora, mas vocês não imaginam o que passam os postos de saúde onde permaneceu
a resistência antiga, que não ajuda o desenvolvimento local, como o PAM-3, por
exemplo. Qualquer dia, eu vou conversar com o Ver. Oliboni - somos de Partidos
diferentes -, porque o Oliboni tem-se mostrado um homem interessado; por isso,
muitas vezes, a gente vota em seus Projetos aqui; a nossa Bancada do PTB tem
votado nos seus Projetos, que, via de regra, são bons. Nós vamos ter que
conversar a respeito do PAM-3, para que não se atrapalhe um trabalho que está
sendo feito lá, que é bom, simplesmente por um motivo ideológico eleitoral;
sequer político é, porque política é uma coisa mais sagrada.
Temos
motivos para imaginar que o ano de 2008 venha a ser o ano da Saúde, e eu
gostaria de dar algumas contribuições ao Secretário, ao Prefeito, para que a
nossa gente tenha o melhor SUS do Brasil, Vereador, ex-Prefeito, João Dib; Ver.
Fraga, nosso médico querido do Planejamento Familiar.
E
vou encerrar a conversa da maneira como comecei - pelos cofres -, considerando
o Conceição, considerando o Clínicas, que foi citado pelo Ver. Adeli Sell;
considerando o dinheiro que vem de fundo a fundo, o Tesouro Municipal - e eu
não posso dizer Tesouro do Estado, porque o Estado não manda quase nada -;
considerando tudo isso, são dois bilhões de reais, Ver. Dib, ou seja, mais do
que um bilhão de dólares.
Avante,
Saúde! Precisamos de ti!.
(Não
revisado pelo orador.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): O
Ver. Mario Fraga está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O
SR. MARIO FRAGA: Srª
Presidenta, Srs. Vereadores, Sras Vereadoras, público do Canal 16,
público das galerias, falo em nome da Liderança do PDT. O nosso Líder, Ver.
Nereu, nos cedeu este espaço que nos é concedido, sob forma de rodízio, pela
nossa Bancada. Venho a esta tribuna para tentar encaminhar o PLE nº 033/06 e o
PLE nº 028/05, Ver. Dib.
O
Ver. Adeli falou na Presidenta Maria Celeste. Eu queria dizer, para a minha
satisfação, que todos os Presidentes que conheci nesta Casa, graças a Deus - e
são sete anos, quatro anos e, agora, mais três anos -, Dr. Goulart, João
Antonio Dib, Nereu D’Avila, todos os Presidentes que passaram pela Casa fizeram
um excelente trabalho. Acho que, sem exceção, a nossa Câmara Municipal é fora
de série! A gente fala “fora de série”, mas a nossa obrigação é ser correto -
isso é uma barbaridade -; nós, aqui, na Câmara Municipal, todos somos corretos.
E é a nossa obrigação.
Eu
quero pedir - já falei com todas as Lideranças - que, depois, após o Processo
da Verª Maria Luiza, possamos encaminhar o Projeto Caminhos da Soberania,
Memorial Leonel Brizola, João Goulart e Getúlio Vargas, que está para ser
aprovado pela Casa. Peço o apoio de todos os Vereadores, para que o Executivo
siga adiante, e nós, do PDT, mais o Caminho da Soberania, a Fundação Leonel
Brizola, que é pluripartidária, comece a execução das obras em seguida. O Deputado
Vieira da Cunha, que é o nosso Presidente da Fundação, pretende que, em
janeiro, comecem as obras. Já estamos arrecadando, já temos um fundo, temos uma
mensalidade; então, venho pedir o apoio de todos os Vereadores, para que a
gente possa aprovar os Caminhos da Soberania Leonel Brizola.
Junto,
também, está o acordo para votar a Declaração de Utilidade Pública, Ver. João
Antonio Dib, do Comitê Gaúcho de Ação da Cidadania, e também a denominação do
bairro “Centro” que passa para “Centro Histórico”; para que votemos esses três
Projetos sem encaminhamento, sem discussão, para que possamos, nesta
quinta-feira de muito trabalho, avançarmos a Pauta, visto que temos 14 ou 15
Projetos para votar hoje.
Aproveito
também, já que a TVCâmara está transmitindo ao vivo, para dizer que, hoje à
noite, às 19h30min, eu entrego o Título de Cidadão Emérito ao Dr. Carlos Casses
Presser. O Dr. Carlos Casses Presser é o Tabelião do 10º Tabelionato, ali
embaixo do Viaduto Obirici; o prédio está localizado ali. O Carlos Presser é Tabelião
há 10 anos e tem 35 anos de cartório, e, para a minha felicidade, e com o apoio
de todos os Vereadores desta Casa, hoje à noite, presto essa homenagem a ele.
Convido, então, todos os que estão nos escutando e nos vendo. Quem conhece o
Dr. Carlos Presser sabe que ele merece essa nossa homenagem e merece a
homenagem da nossa Cidade. Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): O
Ver. João Antonio Dib está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O
SR. JOÃO ANTONIO DIB: Srª
Presidenta, Verª Maria Celeste; senhoras Vereadoras, senhores Vereadores, hoje,
pela manhã, Verª Maria Celeste, eu elogiei a atuação de V. Exª na presidência
neste ano de 2007; reitero os elogios - e até foram poucos -, mas o Ver. Adeli
Sell, não sei se intencional ou não, veladamente, pelo menos, criticou os
anteriores Presidentes, e eu não vou aceitar crítica. Eu considero que fui um
bom Presidente. Não tenho nenhuma dúvida disso. Eu fui quatro vezes Secretário
do Município, duas vezes Diretor-Geral do DMAE, duas vezes Assessor, Engenheiro
e Prefeito, e, se eu somasse todos os percalços, em todas essas posições que eu
ocupei, com o ano em que eu fui Presidente da Câmara, tive menos encomodações
do que em todos aqueles cargos. Não arrumei nenhum inimigo lá, mas aqui arrumei
até inimigos. Eu, pessoalmente, não sou inimigo de ninguém, mas sei que tenho
inimigos em razão da minha presidência na Câmara. Não preenchi os cargos de
elevado nível que eu poderia ter preenchido, não tinha recursos para administrar
a Câmara como ela precisava ser administrada. Ao final do ano, eu tive que ir
ao Tribunal de Contas, com o Prefeito, para provar que eu tinha direito de
buscar suplementação para pagar o décimo terceiro salário. Portanto, não deixei
comprar selos como gostariam de comprar, e aí arrumei inimigos. Não deixei
fazer uma série de coisas nesta Casa, mas eu posso ter certeza de que adquiri
respeito; tenho absoluta convicção de que adquiri respeito, e, se alguém
quisesse brigar comigo, eu diria que bastaria me dizer que eu devo ser
Presidente da Casa outra vez. Eu não quero. Hoje, o meu filho foi eleito, por
unanimidade, Presidente da Câmara de Alvorada, e eu disse que ele é um tolo;
mas, de qualquer forma, me contrariando, ele é o Presidente da Câmara de
Alvorada.
Mas
eu quero dizer algo ao Ver. Adeli Sell que ele reclama, reclama, reclama e fala
tantas coisas, até achou que a situação, através da sua Liderança, não tinha
nada a dizer, mas eu tenho alguma coisa a dizer. As rachaduras dos prédios, em
razão do Conduto Forçado Álvares Chaves, estão previstas, sim, e serão todas
elas reparadas - isso é uma coisa da engenharia. Quem faz uma rachadura no
prédio corrige; quem faz um dano a um prédio corrige, não tem nenhum problema.
Agora, o Prefeito de Porto Alegre fez a sua parte na Av. Baltazar de Oliveira
Garcia; até acho que ele deveria insistir junto à Governadora, mas não posso
culpá-lo de coisa nenhuma.
Agora,
será que eu tenho que falar outra vez na Saúde? Ontem eu falei no assunto,
sobre o desprezo que o Presidente da República deu a Porto Alegre em relação à
Saúde! Eu pensei que eu não tinha mais que falar sobre esse assunto! O
Presidente Fernando Henrique encaminhou a Porto Alegre, no ano de 2002, 307
milhões de reais; o Presidente Lula, até 2007, não chegou, nenhuma vez, nos 307
milhões que foram encaminhados pelo Presidente Fernando Henrique! Nenhuma vez!
Neste ano de 2007, ele vai chegar a 325 milhões de reais. Mas, se eu corrigisse
pelo IPCA ou pelo IGP-M, eu chegaria a muito mais do que 400 milhões de reais,
os mesmos 307 milhões do Fernando Henrique. Então, não venham aqui fazer a
propaganda do Governo Federal que maltrata Porto Alegre como maltrata o Rio
Grande do Sul, que não aceita pagar o que deve! Mas é o Governo “heróico”.
Portanto, eu espero não ter que falar mais na Saúde. Saúde e PAZ!
(Não
revisado pelo orador.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Ver.
João Antonio Dib, um Presidente ou uma Presidenta desta Casa só realiza o seu
trabalho de forma qualificada quando os que o antecederam conseguiram construir
um bom trabalho. Isso foi feito pela sua presidência, pela presidência da Verª
Margarete Moraes, do Ver. Nereu D’Avila, do Ver. Luiz Braz, que são alguns dos
que estão aqui no Plenário ainda conosco; do Ver. Dr. Goulart, do Ver. Elói Guimarães.
Portanto, há uma história de continuidade, de respeito e de caminhada de todos
os presidentes. Ninguém é mais ou melhor do que qualquer outro, mas há
necessidade de uma continuidade. Portanto, o elogio é de todos nós, não apenas
desta Presidenta.
Apregôo
a Emenda nº 01 ao PLL nº 302/07. “Dê-se nova redação ao § 4º do art. 9º-A de
que trata o art. 4º do Projeto de Lei do Legislativo como segue: § 4º - A
veiculação da publicidade de que trata este artigo dependerá da realização de
licitação pública, na forma da lei”. Assina o Líder do PMDB, Ver. Bernardino
Vendruscolo.
Apregôo
a Emenda nº 02 também ao PLL nº 302/07. “Inclua-se no § 5º do art. 1º de que
trata o art. 2º do PLL nº 302/07, após a expressão ‘desse local’, a expressão
‘mediante supervisão da Secretaria Municipal do Meio Ambiente’”. Justificativa
da tribuna; assina o Ver. Bernardino Vendruscolo.
Apregôo
a Emenda nº 03, também ao PLL nº 302/07. “Exclua-se o § 6º do art. 1º de que o
art. 2º do Projeto de Lei do Legislativo nº 302/07”. Assina o Ver. Nereu
D’Avila, Líder do PDT.
O
Ver. Dr. Raul está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O
SR. DR. RAUL: Exma
Presidenta desta Casa, Verª Maria Celeste; Sras Vereadoras, Srs.
Vereadores, aqueles que nos assistem pela TVCâmara, eu gostaria de iniciar
dizendo também da minha satisfação de ter sido presidido este ano pela nossa
Presidenta Maria Celeste; sinto-me muito satisfeito por, em meu primeiro
ano como Vereador, ter tido essa oportunidade. Gostaria também de me somar a
todos aqueles que elogiaram todos os Presidentes que a antecederam.
Nesta mesma linha, quero dizer, em especial ao Ver.
João Dib, da minha satisfação de ter um colega e amigo, Denis Dib, Vereador em
Alvorada, assumindo a Presidência da Câmara daquele Município. Eu gostaria que
fosse transmitido um abraço ao Denis o meu desejo que ele tenha sucesso.
Quero dizer que estamos sempre atentos à área da
Saúde, que é nosso foco principal, e à área do Planejamento Familiar. Na área
do Planejamento Familiar, estivemos representando esta Casa, na segunda-feira,
no Fórum de Planejamento Familiar promovido pela Assembléia Legislativa do Rio
Grande do Sul, associado ao Ministério Público, à Defensoria Pública, enfim,
todas àquelas entidades associadas à luta pelo planejamento familiar. Através
daquele Protocolo de Intenções que foi firmado no início do ano, já várias
atitudes foram tomadas, vários cases foram relatados, várias iniciativas
têm prosperado em todo o interior do Estado, e acreditamos que, só havendo uma
união muito forte nessa área de Planejamento Familiar, podemos, realmente,
atingir os nossos objetivos.
Na área da Saúde Pública, em especial, vemos que é
necessária uma imediata informatização das nossas Unidades Básicas de Saúde,
onde isso ainda é muito precário. Acreditamos que isso faria com que diminuísse
extremamente o número de consultas ociosas com os especialistas, porque não
podemos nos dar ao luxo de termos consultas especializadas marcadas, e as
pessoas não ficarem nem sabendo. Por quê? Porque a pessoa lá das vilas, muitas
vezes, marca a consulta num posto de saúde, é atendida pelo Clínico, que
encaminha a um especialista, e a recomendação é que ela venha de vez em quando
ao posto de saúde para saber se essa consulta foi marcada ou não. Isso é um
absurdo, gera um absenteísmo incrível. Pede-se o telefone das pessoas, mas,
muitas vezes, as pessoas não têm telefone ou dão telefones inexistentes, enfim.
Nós precisamos, realmente, na área da Saúde, além do recurso que é precário e
precisa ser aumentado, de uma gestão que faça com que a informatização também
seja prioritária nessa área, porque nós sabemos o quanto ainda está faltando de
recursos humanos; nós temos ainda faltando no nosso hospital principal da
Cidade, o HPS, junto com o HPV... O HPS precisa muito de recursos humanos, e
nós estamos também lutando para que isso se realize no menor tempo possível. Os
nossos Programas de Saúde da Família têm que ser permanentemente acompanhados;
constantemente estamos querendo ampliá-los e resguardar os direitos daquelas
pessoas que lá trabalham e que prestam um serviço de extrema importância para a
nossa comunidade, como lá estão sempre presentes os agentes comunitários de
saúde, cada um, normalmente, com 250 famílias sob sua supervisão, caminhando de
sol a sol, subindo e descendo lomba, pessoas que estão ali por um salário que
poderia ser, no mínimo, o dobro do que recebem, mas que, infelizmente, o
serviço de saúde não pode dar essa oportunidade, estão ali o dia todo, indo na
casa das pessoas, vendo onde está o acamado, onde está a que não fez o
pré-natal; onde está o tuberculoso que não foi diagnosticado; onde está o HIV,
fazendo com que as pessoas venham às unidades de saúde. É preciso que as
pessoas saibam que, lá no serviço público, na Saúde pública, existem realmente
as fontes para a sua cura, e não fiquem nas suas casas aguardando que as coisas
aconteçam. Os Programas de Saúde de Família têm essa característica. Eu
acredito que devamos, nos próximos anos, ampliá-los e fazer com que Porto
Alegre realmente tenha a cobertura que merece, ou seja, sair daqueles 38 que
tínhamos na gestão anterior e dos 84 que temos agora para um número mínimo de
250 a 300, número que daria uma cobertura mínima na cidade de Porto Alegre.
Então, eu gostaria, para finalizar, de dizer que
fui procurado pela comunidade do entorno do Shopping Bourbon e do Shopping
Iguatemi, que solicitaram que fizéssemos alguma coisa, porque existem pessoas
ali que já foram atropeladas, assaltadas entre um shopping e outro, é
uma área de grande fluxo na Cidade, e elas gostariam que ali tivesse uma
passarela interligando as duas entradas. Então, eu acho que esses shoppings devem conversar e que a área
pública também deve estar junto, no sentido de que nós consigamos fazer uma
acessibilidade melhor para todo o nosso povo, para o pessoal que transita e
usufrui daquela área. Saúde para todos.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): Obrigada, Ver.
Dr. Raul.
O Ver. Claudio Sebenelo está com a palavra para uma
Comunicação de Líder.
O
SR. CLAUDIO SEBENELO:
Presidenta e Srs. Vereadores, a Zero Hora de ontem dedica uma página inteira, e
a sua capa é dedicada ao início de uma campanha contra a violência no trânsito,
onde 379 pessoas morreram em acidentes, no verão passado, no Estado. Todos os
programas de rádio e televisão, ontem, iniciaram, conjuntamente, uma campanha
de conscientização. Só para se ter uma idéia, no País, mais de 35 mil pessoas
morreram em 2006, e cerca de 80% dos casos tem envolvimento com o uso do
álcool. Note-se que essa estatística se refere apenas à morte no local do
acidente. Fora do acidente, outras mortes ocorreram. Principalmente, a questão
da mortalidade é superada em duas, três vezes pela questão da morbidade, em que
pessoas, após o acidente, Ver. Brasinha, viram vegetais e ficam o resto da vida
em cima de uma cama, porque optaram pelo uso do álcool ao dirigirem um
automóvel. E essa estatística é muito mais constrangedora quando se analisa a
criminalidade. Nos fins de semana, todas as manchetes estão voltadas à
mortalidade no trânsito e a determinados momentos em que o uso do álcool
preside a criminalidade, preside o acidente de trânsito.
No Jornal do Comércio de hoje, o Dr. Mauri Panitz
faz um trabalho magnífico a respeito dessa mortalidade e dessa morbidade no
trânsito nos fins de semana. Ele tem um livro intitulado O Álcool e o
Automóvel.
(Aparte anti-regimental do Ver. Brasinha.)
O SR. CLAUDIO SEBENELO: Ver.
Brasinha, o pico estatístico é no sábado e no domingo; nos fins de semana, a
estatística quase zera. É só nos sábados e domingos. Agora, V. Exª está
preocupado em favorecer só os que vedem bebida. Nós estamos preocupados com a
vida! Nós estamos preocupados com a morbidade insuportável que fica! Nós
estamos preocupados com a morbidade!
(Aparte anti-regimental do Ver. Brasinha.)
O SR. CLAUDIO SEBENELO: Srª
Presidenta, eu vou pedir a gentileza de me assegurar a palavra.
A SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): Asseguro a
palavra a Vossa Excelência.
O SR. CLAUDIO SEBENELO: Srª
Presidenta, então, há um nexo entre os acidentes de fins de semana e o uso de
bebida alcoólica. O que se quer e o que se apregoa, dentro da Lei que quero
aprovar aqui nesta Casa...
(Aparte anti-regimental do Ver. Alceu Brasinha.)
O SR. CLAUDIO SEBENELO: Srª
Presidenta, por favor... Deixe-me falar, Ver. Brasinha! V. Exª não está num
campo de futebol; V. Exª está na Câmara de Vereadores, se convença disso!
A SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): Vereador
Brasinha, por favor, é Liderança, e não são permitidos apartes. A sua Bancada
já usou o tempo de Liderança. Muito obrigada.
O SR. CLAUDIO SEBENELO: O que tem de
nexo é que, segundo o dado estatístico, o pico maior da mortalidade é no sábado
e no domingo. E o que nós queremos é que, de 168 horas de uso e venda de bebida
alcoólica, a sua restrição seja de apenas 12 horas. A restrição é apenas da
venda de bebida alcoólica, nada mais do que isso! Pode beber o que quiser, só
não pode é vender. E isso, então, passa a ser o cavalo de batalha de alguns
Vereadores que, comprometidos com as pessoas que têm comércio, querem obstruir
uma Lei que é, no mínimo, uma melhora das relações humanas, do entendimento
disso que o Jornal Zero Hora começou! Vamos dar vida! Essas pessoas poderiam
estar vivas, conosco, se nós preveníssemos. E a prevenção é a melhor forma de
se tratar esse assunto.
Vejam que essa é a grande tragédia urbana que nós
vivemos, e algumas pessoas querem obstruir a prevenção! E a prevenção é o
remédio muito mais forte, é um remédio muito mais competente e inteligente do
que, depois, chorar a morte dessas pessoas que poderiam estar conosco; pessoas
queridas, que foram embora por acidentes absolutamente preveníveis e por uma
criminalidade aumentada por outro tipo de ocorrência absolutamente prevenível!
E isso está escrito em todos os livros de pessoas que são especialistas em
trânsito, que são especialistas em segurança e que falam, inequivocamente, em
tomar atitudes de precaução, uma delas é esta que a Lei, assim chamada Lei Seca, que não tem nada de seca,
tende a fazer, queiram ou não, de todas as formas, que é melhorar muito esse
dado estatístico. (Palmas.)
(Não
revisado pelo orador.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): Obrigada, Ver. Sebenelo. O Ver. José Ismael Heinen está com
a palavra para uma Comunicação de Líder.
O
SR. JOSÉ ISMAEL HEINEN: Srª
Presidenta, Verª Maristela Meneghetti; nobres Sras Vereadoras,
nobres Srs. Vereadores, escutei atentamente o nobre colega Ver. Claudio
Sebenelo quanto ao Projeto que ele tem, meritório quanto aos objetivos finais,
que é o de economizar vidas humanas, mas eu acredito que não é por aí, porque
simplesmente proibir que o comércio funcione com bebidas alcoólicas a partir da
meia-noite ou da uma hora não vai resolver o problema; só vai jogar nossos
filhos de dentro dos bares para as ruas, vai fazer com que, naquela hora, já
todo mundo esteja bêbado, e vão transitar bêbados nas cidades, nas ruas, pelo
que tomaram antes. Nós temos que atacar esse problema na raiz, ele é mais
cultural, difícil de executar. Vamos acabar com as fábricas de alcoolismo,
produtores de bebidas alcoólicas! Aí teriam o meu apoio, porque resolveria
quanto a esse lado.
Mas
o que eu quero ressaltar a respeito do que o meu nobre colega falou são esses
acidentes de trânsito, pois foram 45 mil, no ano passado, os que morreram em
acidentes de trânsito nas rodovias do nosso Brasil, e mais, nobre colega
Claudio Sebenelo, meio milhão de acidentados. Cada acidentado, em média, custa,
para o Poder Público, 50 mil reais; essa é uma despesa do Governo para a
recuperação dos acidentados, o que soma em torno de cinco bilhões/ano - isso é
mais de 10% da CPMF. Mas o pior não é o dinheiro, o pior é o traumatismo, o
trauma físico, o trauma mental, o trauma que tudo isso acarreta para a família.
E nós não estamos vendo projeto de Governo nenhum tentando minimizar essa parte. Nenhum!
Então, fica, neste momento, colocado esse nosso pensamento, e eu acho que nós
temos que nos aprofundar mais, para que nossas estradas tenham condições de
trafegabilidade, para que tenham fiscalização de velocidade e tudo o mais.
Mas eu queria aproveitar a Liderança do Democratas
para desejar à nossa Mesa Diretora, à nossa Presidenta, aos nobres colegas
Vereadores e Vereadoras - porque eu acho que este é o último pronunciamento de
Liderança até o Natal - que este Natal nos inspire, nos traga momentos de
reflexão, nos traga paz, nos traga comprometimento com a solidariedade, com o
lado das coisas boas, com o lado do bem. Quero dizer que os nossos embates,
aqui, tenho certeza, não foram além das nossas convicções, não tendo nada a ver
com a pessoalidade de cada um. Somos aqui todos irmãos e estamos irmanados com
um objetivo comum, cada um com o seu foco, com a sua tendência política,
almejando o bem-estar geral da nossa população, da nossa Cidade. Então, eu
quero desejar a todos os meus nobres colegas, responsáveis que somos pela
política fiscalizadora, legislativa deste Município, nesta legislatura de
quatro anos que temos aqui, do fundo do coração, a todos os senhores, um feliz
Natal e um preparo maravilhoso para ingressar no ano de 2008 com mais amor pelo
próximo, mais saúde, mais solidariedade e progresso, porque também não faz mal
a ninguém um pouquinho de dinheiro no bolso de todos nós, de toda a população
de Porto Alegre e do nosso Brasil. Muito obrigado e um feliz Natal a todos nós!
(Não revisado pelo orador.)
A SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): A Verª Clênia
Maranhão está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
A SRA. CLÊNIA MARANHÃO: Srª
Presidente, Sras Vereadoras,
Srs. Vereadores, eu sei que hoje nós temos muitos Projetos ainda para votar e,
provavelmente, mais uma vez, entraremos no horário da noite trabalhando neste plenário. Porém, eu não
poderia deixar de usar o tempo de Liderança do meu Partido, o PPS, para
expressar a profunda preocupação que temos com esse tema que já está sendo
tratado na tarde de hoje por alguns Vereadores, que é a questão da brutalidade,
do absurdo número de acidentes de trânsito no Brasil.
O
jornal Zero Hora de ontem impactou a sociedade gaúcha com a sua capa, que
trazia o nome das vítimas dos acidentes de trânsito desses 90 dias. Eu fiquei
realmente muito impressionada, entre tantos dados apresentados, com o item que
demonstrava que mais grave do que o caos aéreo brasileiro é o caos das
estradas. E, se ontem nós ficamos impactados com a visibilidade da brutalidade
dos acidentes de trânsito, se ontem nós ficamos impactados por tomarmos, mais
uma vez, conhecimento de que, nos últimos 90 dias do verão, 379 pessoas
morreram devido a acidentes de trânsito, também ficamos impressionados ao
sabermos que 78% dessas pessoas mortas era do sexo masculino e que, para cada
três pessoas que morrem, um deles tem menos de 29 anos de idade. Portanto, o
que acontece no Brasil, hoje, é a mortalidade da juventude nas estradas,
causada pelas péssimas condições das nossas estradas, fruto de uma política
absolutamente irresponsável nas nossas construções de estradas; é o excesso, o
abuso de álcool, é a tolerância com o desrespeito às leis; tudo isso é fruto de
uma cultura que procura vincular o poder à velocidade, uma cultura que,
diferentemente de outros países, apresenta carros como sinônimo de status,
e cada vez mais velozes, poderosos e mais arriscados; uma cultura que expõe a
nossa juventude a uma vida completamente tolhida, ou a uma vida, muitas vezes,
com seqüelas irrecuperáveis.
Eu
também fiquei muito impressionada e, dessa vez, muito mais feliz, com o
prosseguimento dessa preocupação que procurava, nos jornais de hoje, exatamente
analisar com mais profundidade as causas dessa brutal realidade brasileira. O
jornal Zero Hora demonstrava, através do depoimento de vários especialistas,
inclusive da Diza Gonzaga, que nós temos que questionar essa cultura que leva
os jovens a uma necessidade de consumo de álcool, de ter um comportamento
inseguro ao volante, como se isso fosse um instrumento capaz de qualificá-lo
perante a sociedade.
Então,
eu queria parabenizar as duas grandes reportagens, de ontem e de hoje, do
jornal Zero Hora. Eu acho que nós tínhamos que nos somar a todas as iniciativas
da nossa sociedade que procuram desvincular o consumo de bebidas alcoólicas do
ato de dirigir.
(Não
revisado pela oradora.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): A Verª Maristela Maffei está com a palavra para uma
Comunicação de Líder.
A
SRA. MARISTELA MAFFEI: Srª
Presidenta, Verª Maristela Meneghetti; Srs. Vereadores, Sras
Vereadoras, senhoras e senhores, nós estamos chegando ao final de mais um ano,
e, com certeza, Ver. João Antonio Dib, nem tudo são derrotas. Por exemplo, a
informação que nós obtivemos hoje, e está no jornal Zero Hora, através do nosso
Deputado Federal Beto Albuquerque, de que o Governo Federal está liberando mais
53 milhões para o CEITEC, significa, Ver. Newton Braga, uma possibilidade de
colocarmos concretamente o exercício de prioridade do Governo Federal no que
diz respeito à questão da ciência e da tecnologia no nosso País; mais do que
isso, significa a nossa autonomia como Estado, como País, como Nação, da não
mais dependência na área tecnológica, na indústria de chip. Digo isso
com muito orgulho, porque, além de tudo, a indústria de chip do nosso
País e da América Latina está situada numa região - por isso foi escolhido lá,
Ver. Haroldo de Souza - que não tem tráfego aéreo e pela questão do solo, num
estudo que fizeram lá.
A
conquista, muito além daquilo que vai ser para todos nós o desenvolvimento
tecnológico, que é o da não-dependência, foi a sensibilidade do Governo do
Estado, desde o Governo Olívio Dutra até hoje, na manutenção da escola de 1º
Grau. Agora, estamos lutando, na próxima etapa, para que, em cima desse mesmo
terreno, tenhamos a nossa escola técnica próxima ao CEITEC, qualificando a
mão-de-obra, assim como na Restinga será instalada, Ver. Oliboni, no ano que
vem, uma escola técnica que capacite os nossos filhos, para que a Lomba do Pinheiro
não seja apenas um bairro-dormitório - como aconteceu com a cidade de Viamão.
Nós temos que pensar, Ver. João Antonio Dib e Ver. Newton Braga, numa emenda em
conjunto, no Plano Diretor, para que ali fique gravado como área de indústria,
em torno das subsidiárias, na questão do CEITEC, na nossa região. Estamos no
momento certo para fazer isso. Quero convidá-lo, Ver. Newton, para formularmos,
bem como o Ver. Comassetto, uma proposta, para que ali fique estabelecida essa
reserva técnica. Nós temos que parar com alguns paradigmas que não nos levarão
a nada em determinadas disputas. É isso que a cidade de Porto Alegre e o
próprio Brasil estão esperando de nós. Aconteceu isso na área privada; agora
que o CEITEC vai ser uma estatal, por que não podemos fazer isso também? As
condições estão dadas, existem áreas no entorno para isso. Como já patenteei
esta Emenda, faço questão de retirá-la para que o senhor se agregue e que
possamos fazer, em conjunto, essa Emenda ao nosso Plano Diretor.
Fora
isso, eu queria dialogar com o Ver. Claudio Sebenelo - o Ver. Claudio Sebenelo
não estava aqui, e o senhor sabe do respeito que tenho por V. Exª - sobre o
Projeto que está aqui nesta Casa, em relação à questão dos bares da cidade de
Porto Alegre. A iniciativa de cada Vereador tem que ser sagrada, inclusive pelo
seu convencimento. Eu não quero dizer que, por defender determinados Projetos,
nós tenhamos a verdade única. Eu lembro que discutia com o Ver. Brasinha quando
da formulação do Projeto do Vereador, porque eu achava que ele tinha que ser
mais abrangente; eu o achava muito limitador para uma cidade-pólo como a nossa,
por ser a Capital do Estado do Rio Grande do Sul. Eu jamais desconsiderei as
preocupações dos outros Vereadores em relação à drogadição, que pode existir em
qualquer cidade; ao alcoolismo; ao alto índice de mortalidade dos nossos jovens
pelo abuso no trânsito, que é uma questão dada; agora, eu também não posso
reduzir a minha idéia, achando que é isso que leva aos problemas e que nós, por
termos numa posição, tenhamos de ser a favor apenas dos bares. Eu quero dizer
que os bares da Cidade e os restaurantes são segmentos que geram emprego e
renda para a nossa Cidade; agora, a solução dos problemas nós temos que cobrar
daquelas instâncias que não cumprem o seu papel: do DECA, da SMIC, da SMAM, a
Segurança. Nós temos que congregar; nós não podemos tripudiar em cima de
projetos de parceiros nossos de uma forma que fique ruim para todos nós.
Então,
este é o momento, Ver. Sebenelo, de nos congregarmos. Esta é a mensagem que eu
deixo para o senhor. Eu não estou aqui desmerecendo a sua postura como
Vereador, absolutamente; eu acho que a sua posição tem muito a agregar na
questão da regulamentação pós-aprovação desse Projeto. É isso que eu estou
querendo assinar, Vereador; não é, absolutamente, outra a questão.
Quero
deixar um abraço a todos. Nós temos Sessões ainda na semana que vem. Nós somos
uma Câmara de Vereadores que trabalha muito, e é por isso que nós fizemos desta
Casa uma casa de excelência, uma das melhores do Brasil. Muito obrigada.
(Não
revisado pela oradora.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): Havendo quórum, passamos à
A
SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): Em votação o Requerimento, de autoria das
Lideranças da Casa, para apreciação das seguintes matérias constantes da Ordem
do Dia: em primeiro lugar, o PLE nº 028/07; em segundo, o PLE nº 057/06; em
terceiro, o PLE nº 033/06; em quarto, o PLL nº 152/07; em quinto, o PLCL nº
005/07, e segue normal. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam
sentados. (Pausa.) APROVADO.
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem
aparte)
PROC. Nº 8619/07 - PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 028/07, que autoriza o Executivo Municipal a concessão de uso de área situada
na Subunidade 01 da UEU (Unidade de Estruturação Urbana) 1044, Macrozona 01,
gravada como Parque, de acordo com a Lei Complementar nº 434, de 1º de dezembro
de 1999, e alterações posteriores, para a Fundação Caminho da Soberania, para
implantação do Memorial Caminho da Soberania, e dá outras providências.
Parecer:
- da CCJ. Relator
Ver. Mário Fraga: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a
tramitação do Projeto.
Observações:
-
para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art.
82, § 1º, VII, da LOM;
- incluído na Ordem do Dia por força do art. 81 da LOM, em 20-12-07.
A
SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): Em discussão o PLE nº 028/07. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em
votação. (Pausa.) O Ver. Guilherme Barbosa está com a palavra para encaminhar a
votação do PLE n° 028/07.
O
SR. GUILHERME BARBOSA: Verª
Maristela Meneghetti, colegas Vereadores e Vereadoras, demais pessoas que nos
acompanham, de início, quero afirmar que a nossa Bancada votará a favor do
Projeto, embora este Vereador esteja pedindo à Bancada para se abster. Mas a
nossa Bancada votará a favor, reconhecendo as figuras históricas que tiveram
importância não só para o nosso Estado, mas para País como um todo, e, às
vezes, inclusive, como referência internacional.
Portanto,
a homenagem é muito merecida, embora, ao longo do tempo, em alguns momentos,
tenhamos tido divergências de algumas idéias, de algumas posturas, mas não há
como negar a importância das pessoas.
Portanto,
essas figuras públicas que marcaram a história de Porto Alegre, do Estado e do
País merecem a homenagem, ainda mais quando nós sabemos que o Projeto do
Memorial, dessa edificação, vai ter o traço genial, maravilhoso de Oscar Niemayer,
que, na última sexta-feira, se não me engano, completou 100 anos, completamente
lúcido, uma figura maravilhosa, um gênio da arquitetura e da política também,
porque sempre foi um ativista político. Então, isso só amplia a qualidade da
homenagem, porque eu, pessoalmente, tenho um pouco de preocupação com o local
em que a construção será realizada e com a altura do monumento. Nós estaremos à
beira do lago Guaíba com quatro construções de quatro metros de altura. É um
impacto visual, ambiental, muito grande, embora, como disse, eu não tenha
dúvida de que o desenho será muito bonito, porque é o traço de um gênio, de um
mestre do desenho da arquitetura, que é Oscar Niemayer.
Mas,
se nós abrirmos a exceção - claro que é exceção, sei disso -, será muito perto
do Guaíba. Se os colegas não se deram conta, será entre a Edvaldo Pereira Paiva
e o espelho d’água do nosso lago. Portanto, quatro construções, com quatro
metros de altura, muito perto do lago Guaíba.
Por
isso, pedi licença à minha Bancada para me abster na votação, mas repito: a
homenagem é mais do que merecida, e teremos, com certeza, belas edificações de
um mestre que orgulha a todos, que é Oscar Niemayer. Muito obrigado.
(Não
revisado pelo orador.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): O Ver. Ervino Besson está com a palavra para encaminhar a
votação do PLE nº 028/07.
O
SR. ERVINO BESSON:
Estimada Srª Presidenta, Srs. Vereadores, Sras Vereadoras,
senhoras e senhores que nos acompanham nas galerias, público do Canal 16 -
TVCâmara -, eu queria saudar todos.
Caro
Ver. Guilherme Barbosa, são quatro metros de altura; o Anfiteatro Pôr-do-Sol
tem 20 metros; é uma grande diferença: são 16 metros de diferença; e são
pessoas que recebem esse reconhecimento e essa homenagem da cidade de Porto
Alegre - não só de Porto Alegre, mas do Estado do Rio Grande do Sul. Todos
sabem o que representou a caminhada histórica, política, neste País, de Leonel
de Moura Brizola. É indiscutível, personagens como Leonel de Moura Brizola,
Jango, Getúlio, são pessoas que, em suas trajetórias, deixaram uma imagem de
trabalho, de lealdade e, principalmente, de respeito ao povo brasileiro.
Leonel
de Moura Brizola, que muito queria ser Presidente desta Nação! Infelizmente,
sofreu, passou por muitas coisas na época do exílio, mas nunca se esqueceu de
amar o povo deste País. De longe, sendo proibido de entrar nesta terra que
tanto ele amou e pela qual tanto fez, assim mesmo, quando tinha condições, ele
mandava uma mensagem para o nosso povo, para o nosso Rio Grande. Mas não
alcançou a meta de ser Presidente desta Nação. Vontade ele tinha, mas, talvez,
o povo não tivesse tido uma forma de pensar, de refletir, naquele momento,
naqueles segundos, na cabine, para votar favoravelmente a que Leonel Brizola
fosse Presidente desta Nação.
E
acho que todos nós, todos os Partidos, todos os credos religiosos, todas as
etnias, sem diferença de raça, nacionalidades, enfim, tínhamos o maior respeito
por Leonel de Moura Brizola. E nós sabemos que ele teve a sua vida vasculhada,
fizeram uma agressão a Leonel Brizola, fiscalizando a sua trajetória política,
mas não conseguiram descobrir absolutamente nada que denegrisse a sua imagem de
lealdade, de postura e de respeito ao povo do Rio Grande. Podemos, sim, ter
esse orgulho de bater em nosso peito: homens como Leonel Brizola, como Jango,
como Getúlio, merecem, sim, essa homenagem.
Eu
quero aproveitar este minuto que me resta - estamos próximo ao Natal - para
saudar a Direção desta Casa em nome da Presidenta Maria Celeste, transmitir o
meu abraço a todos os meus queridos Vereadores e Vereadoras, aos funcionários
dos nossos gabinetes, aos funcionários da Casa, que, eu sempre digo, são o
alicerce vivo desta Casa; às nossas queridas amigas do Setor de Taquigrafia,
aos nossos fotógrafos, aos jornalistas, à nossa TVCâmara. Enfim, que vocês
tenham um Natal com muita luz, com muita paz, com muita saúde! E faço este
agradecimento, este reconhecimento, permitam-me, em nome da Bancada do meu
Partido, o Partido Democrático Trabalhista. Muito obrigado.
(Não
revisado pelo orador.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): O Ver. Elói Guimarães está com a palavra para encaminhar a
votação do PLE nº 028/07.
O
SR. ELÓI GUIMARÃES: Srª
Presidenta, Srs. Vereadores, Sras Vereadoras, o Projeto é de origem
do Executivo e visa a criar o Caminho da Soberania e a erigir monumentos a
verdadeiros heróis gaúchos. Um artista produz para a história de heróis
gaúchos. Niemeyer assinou o projeto, ele que é um nome internacional, ele que
acaba de completar 100 anos! Hoje, não temos dúvida, a figura de Oscar Niemeyer
se encontra no panteão dos maiores arquitetos do mundo. Niemeyer é universal,
concebeu o projeto, elevando, produzindo, pela sua arte, as figuras gaúchas de
Getúlio Vargas, o maior estadista da história latino-americana; não é só da
história brasileira, é latino-americana. Enfim, ele é alguém que saiu do Rio
Grande, diríamos, das barrancas do Uruguai, e fez a verdadeira transformação
deste País, através da Revolução de 30, e demarcou na história brasileira até
1930 e, depois de 30, até Vargas, e depois de Vargas, é essa a figura que vai
compor o caminho da soberania. Também seguido pelo seu conterrâneo, João
Goulart, uma figura da história brasileira, um grande nome da história
brasileira, Presidente da República, apeado do poder, não pôde retornar vivo à
sua Pátria; o Jango dizia o seguinte: “Enquanto tiver um brasileiro no
Exterior, eu não retorno à minha Pátria.” E uma figura mais contemporânea: o
grande Governador Leonel Brizola - governador de dois Estados, ex-Prefeito
desta Cidade, uma figura que deu o grande salto para a educação em nosso País.
Começa no Rio Grande toda uma revolução no campo educacional, com as escolinhas
- verdadeiro símbolo da educação em nosso Estado -, e se projeta pelo Brasil.
São figuras imorredouras. Portanto, trata-se aqui de um Projeto, encaminhado
pelo Executivo, da melhor qualidade, e haverá de perpetuar, no bronze, toda uma
porção da história rio-grandense e, de resto, da história brasileira.
O
Projeto está nesta tarde, aqui na Câmara, e exatamente a nota mais firme nas
decisões que deveremos tomar é aprovar, à unanimidade, o presente Projeto.
Portanto,
fica aqui, Ver. Dr. Goulart, o encaminhamento do Partido Trabalhista
Brasileiro, cumprimentando o Executivo pela iniciativa do presente Projeto,
cuja planta arquitetônica leva a assinatura do escultor, do arquiteto universal
Oscar Niemeyer. Obrigado.
(Não
revisado pelo orador.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): Em votação o PLE nº 028/07. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que
o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO com a abstenção do
Ver. Guilherme Barbosa.
(encaminhamento:
bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC. Nº 5764/06 -
PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 057/06,
que declara de utilidade pública o Comitê Gaúcho de Ação da Cidadania.
Pareceres:
- da CCJ. Relator
Ver. Valdir Caetano: pela inexistência de óbice de natureza jurídica ao
Projeto;
- da CEFOR. Relator
Ver. Luiz Braz: pela aprovação
do Projeto;
- da CECE. Relatora
Verª Clênia Maranhão: pela aprovação do Projeto;
- da COSMAM.
Relator Ver. Dr. Raul: pela
aprovação do Projeto.
Observações:
- incluído na Ordem do Dia em 20-06-07;
- adiada a votação por duas Sessões.
A
SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): Em votação o PLE nº 057/06. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que
o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e
bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 4360/06 - PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 033/06, que altera a denominação do bairro
“Centro” para “Centro Histórico”, mantendo os limites instituídos pela Lei nº
4.685, de 21 de dezembro de 1979. Com Emenda nº 01.
Parecer:
- da CCJ. Relator
Ver. Almerindo Filho: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a
tramitação do Projeto e da Emenda nº 01.
Observação:
- incluído na Ordem do Dia por força do art. 81 da LOM, em 03-12-07.
A
SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): Em discussão o PLE nº 033/06. (Pausa.) Não há quem queira
discutir. Em votação o PLE nº 033/06. (Pausa.) O Ver. Adeli Sell está com a
palavra para encaminhar a votação do PLE nº 033/06.
O SR. ADELI SELL: Verª Maristela
Meneghetti, rapidamente conversando com a minha colega, a Verª Margarete,
também com o Ver. Guilherme, concordamos com a mudança de Centro para Centro
Histórico, até porque, efetivamente, essa é uma área que é o Centro Histórico
de Porto Alegre. E com o trabalho do Projeto Monumenta, como muito bem foi
explicado aqui várias vezes, é o Governo Federal que entra com o grosso das
verbas, tem uma relação com a Prefeitura, tem uma relação com o Governo do
Estado; muitas das verbas são verbas de incentivo fiscal, ou seja, o Governo,
em última instância, está pagando porque deixa de arrecadar impostos. Nós
queremos fazer com que o Centro seja cada vez mais valorizado por seu
patrimônio histórico e cultural. E eu até diria, Verª Margarete Moraes, que
precisamos cobrar cada vez mais do Governo, sim, Ver. Guilherme Barbosa, a
arrumação das calçadas para se poder caminhar com tranqüilidade, para se
observar a beleza que é o nosso Mercado Público - eu sei que a senhora curte o
nosso Mercado Público, Verª Maria Luiza -; nós temos ali, ao lado, a nossa
Prefeitura, o nosso Santander Cultural, o Memorial, o MARGS, a Casa de Cultura,
a nossa Usina, depois todo o nicho de prédios ali na nossa Praça da Matriz, com
o Forte Apache, o Theatro São Pedro, o Museu, o Piratini, etc. Portanto, de
acordo, Centro Histórico. Vamos, sim, cuidar da nossa riqueza, do nosso
passado, para que o futuro nos respeite como aqueles que guardaram o patrimônio
histórico e cultural de Porto Alegre. Obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): A Verª
Maristela Maffei está com a palavra para encaminhar a votação do PLE nº 033/06.
A SRA. MARISTELA MAFFEI: Srª
Presidenta, Srs. Vereadores, Sras
Vereadoras,
senhoras e senhores, este é um Projeto, Verª Clênia Maranhão, que tratamos com
muito carinho, e inclusive solicitamos, pela questão da sub-relatoria que trata
do Centro e do Cais, que pudéssemos colocá-lo, inclusive, como uma prioridade,
não como uma forma impeditiva, mas mais para que também passasse a se tornar
conteúdo do embasamento do trabalho que vamos apresentar, na sub-relatoria,
depois. É importante também que a sociedade saiba que foi uma conquista a
questão do Projeto Monumenta, Verª Margarete Moraes - que conhece a questão
melhor do que todos nós por todo o seu trabalho e o tempo dedicado à cultura.
É importante que se diga que, além da questão
histórica - como bem dizia a Verª Clênia Maranhão -, não é apenas um trocar,
mas um colocar, porque o Centro não era um bairro; hoje vai se tornar bairro,
Ver. João Dib, e vai trazer, também com isso, na preservação do aspecto dos
prédios culturais da preservação da nossa história, mais de 18 milhões do
Governo Federal. Esse é um investimento que faz a preservação não só da nossa
Cidade, mas de todos os centros urbanos, bem como da preservação da nossa
identidade, da história - como bem diz a Verª Margarete Moraes - que traduz a
arte, que traduz todo um aspecto que, às vezes, nós não percebemos e que é
importante ressaltar. Projetos como esse, com certeza, têm todo o nosso apoio,
pois dignificam a nossa Cidade. Muito obrigada.
(Não revisado pela oradora.)
A SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): Obrigada, Verª
Maristela Maffei. Em votação o PLE nº 033/06. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o
aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.
Em votação a Emenda nº 01 ao PLE nº 033/06.
(Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.)
APROVADA a Emenda nº 01 ao PLE nº 033/06.
Apregoamos a Emenda nº 01 ao PELO nº 005/07 -
“Altera dispositivos da Lei Orgânica do Município. Altere-se a redação do
“caput” do art. 81 da Lei Orgânica do Município de Porto Alegre, de que trata o
art. 6º do PELO nº 005/07, conforme segue: ‘Art. 81 -Decorrido o prazo de 60
(sessenta dias) da data em que for apregoada qualquer proposição em tramitação
na Câmara Municipal, seu Presidente, a requerimento de Vereador, mandará
incluí-la na Ordem do Dia, observado o disposto no Regimento do Poder
Legislativo’. Justificativa. Há Emenda de mesmo teor aposta ao Projeto de
Emenda à Lei Orgânica do Município nº 09/05, cujo Projeto, no entanto, por
orientação da Presidência da Casa, foi retirado de tramitação, visto que outras modificações estão sendo
propostas, em conjunto, à Lei Orgânica do Município. Ainda há a necessidade de
compatibilização com o Regimento da Casa, também com projeto de reforma em
andamento”. Propõe a Emenda os Vereadores Margarete Moraes e João Antonio Dib.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 4782/07 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 152/07, de autoria da
Verª Maria Luiza, que torna obrigatória, nas fachadas externas e nas divisórias
internas das agências e dos postos de serviços bancários, no Município de Porto
Alegre, a instalação de vidros laminados resistentes a impactos e a disparos de
armas de fogo. Emenda nº 01.
Pareceres:
- da CCJ. Relator
Ver. Bernardino Vendruscolo: pela inexistência de óbice de natureza jurídica
para a tramitação do Projeto;
- da CEFOR. Relator Ver. Adeli Sell: pela aprovação do Projeto.
Observações:
- incluído na Ordem do Dia por força do art. 81 da LOM, em 19-11-07;
- adiada a discussão por uma Sessão;
- discutiram a matéria os Vereadores A.Sell, J.C.Nedel, N.B.Rosa (cedeu
p/J.C.Nedel), C.Sebenelo, M. Luiza.
A SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): Em discussão o
PLL nº 152/07. (Pausa.) O Ver. Newton Braga Rosa está com a palavra para
discutir o PLL nº 152/07.
O SR. NEWTON BRAGA ROSA: Prezada
Presidenta, prezados colegas Vereadores, hoje, pela manhã, discutimos o Projeto
da Verª Maria Luiza e, confesso, eu estava em dúvida a respeito da posição
sobre o tema. Por um lado, conforme o defendido veementemente pelo Ver. Claudio
Sebenelo, a vida não tem preço; por outro, como foi competentemente defendido
pelo Ver. João Carlos Nedel, da forma que o Projeto estava propondo, talvez
houvesse custos proibitivos, porque o Vereador foi enfático na defesa do seu
ponto de vista, e se criou uma polarização. Conversei com vários colegas
Vereadores a respeito do assunto e resolvi, naquele momento, pela manhã, até
agora, aprofundar-me no tema.
O que foi descoberto? Liguei para o Banrisul, falei
com o Chefe de Segurança, explicando que estávamos com uma certa dificuldade de
achar uma redação que permitisse dotar de vidros blindados - não a fachada do
Banrisul de dezoito andares, não era esse o espírito da Lei da Verª Maria Luiza
-, protegendo aquelas áreas sensíveis por onde circula o público. Mas como
dizer isso no texto de uma lei? Para minha surpresa, na outra ponta do
telefone, essa pessoa - que é um especialista, não tenho dúvida -, disse o
seguinte: “Por que não utilizar uma legislação e descrição semelhante à que foi
utilizada na Lei que estabeleceu a porta giratória nas agências bancárias?” E
aí nós saímos à cata da Lei. A primeira impressão que eu tinha era de que se
tratava de uma Lei Federal. E, para a minha surpresa, Srs. Vereadores, a Lei
que definiu e implantou as portas giratórias nas agências bancárias é uma Lei
Municipal; eu tenho a Lei aqui, é a de nº 7.494/94.
O que diz aquela Lei? Ela diz o seguinte (Lê.): “É
obrigatório, nas agências e postos de serviços bancários, instalação de porta
eletrônica de segurança individualizada em todos os acessos destinados ao
público”. Ou seja, não há dúvidas sobre quais áreas devem ter portas giratórias
e quais as que não devem tê-las.
Continuando (Lê.): “A porta a que se refere este
artigo deverá, entre outros, obedecer às seguintes características técnicas...”
Verª Maria Luiza, lá pelas tantas, está escrito aqui: “A porta deverá ser
dotada de vidros laminados e resistentes ao impacto de projéteis oriundos de
armas de fogo até calibre 45” - a porta giratória já é assim, só a porta. O pano de vidro que tem ao
lado da porta, segurança nenhuma! Então, daí surgiu uma idéia: será que não
seria possível abrandar a exigência, através de emenda ao Projeto da Verª Maria
Luiza, que é um projeto meritório, de modo a não deixar dúvidas a respeito da
área que deve ser protegida e de qual especificação do vidro balístico deveria
ser empregada? A informação que eu tenho do Setor de Segurança do Banrisul é
que calibre 45 corresponde a 98% dos assaltos que são realizados, ou seja, é
arma. Qualquer blindagem acima dessa seria excessivamente cara, com uma série
de problemas. É mais seguro? É mais seguro. Mas nós temos que achar um ponto de
equilíbrio entre segurança, custo e facilidade de implementação. Por outro
lado, se a porta giratória tem uma determinada resistência, não tem sentido
ter, ao lado, uma porta sem resistência alguma ou uma lâmina de vidro com uma
resistência muito maior. E aí surgiu uma idéia de fazer uma Emenda - já sei da
Emenda do Ver. Adeli Sell -, e até entreguei a ele isso que nós redigimos, como
uma contribuição ou um aperfeiçoamento, simplesmente pegando a legislação das
portas giratórias, estendendo essa proteção, complementando nas fachadas
translúcidas. E observem: banco no Brasil é como um aquário, com vidro por todo
lado. No Exterior, os bancos não têm tantos vidros; lá os bancos são de paredes
opacas, com uma porta de segurança, ou seja, se os bancos quiserem continuar
funcionando como aquário, aí, sim, os vidros vão ter que ser blindados. Mas tem
uma opção mais barata: troca o vidro por alvenaria, resistente, e o problema
está resolvido. Então, sobre aquele argumento de preço, Ver. Nedel, talvez, com
todo o respeito que tenho a V. Exª, achem-se alternativas que abrandem.
A
SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): Seu tempo está esgotado, Vereador.
O
SR. NEWTON BRAGA ROSA: O
Vereador Dib me concede tempo adicional.
A
SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): O senhor está falando no tempo cedido pelo Ver. Elói
Guimarães, porque o Ver. João Antonio Dib já cedeu seu tempo ao Ver. João
Carlos Nedel.
O
SR. NEWTON BRAGA DA ROSA: Muito
obrigado, Ver. Elói. Fica aqui a nossa sugestão, ou seja, existe a
possibilidade, baseada numa Lei Municipal que está em vigor, que definiu como
deve ser a porta giratória, complementar essa Lei, de modo que nós possamos
ter, ao lado das portas giratórias, panos de vidro com resistência balística
para calibre 45. Muito obrigado, Srª Presidenta.
(Não
revisado pelo orador.)
A SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): O Ver.
Guilherme Barbosa está com a palavra para discutir o PLL nº 152/07.
O SR.
GUILHERME BARBOSA: Vereadora Maristela Meneghetti; colegas Vereadores
e Vereadoras, eu estava relembrando o assunto, ali da minha cadeira, e parecia
que eu estava assistindo a um filme antigo, Ver. Nedel, quando se discutiu e,
afinal, implementou-se a obrigatoriedade das portas de segurança nas agências.
Eram exatamente os mesmos argumentos: que era muito caro, que iriam quebrar os
bancos, um gasto enorme para os coitadinhos dos bancos! Houve a decisão da
Câmara - cabia à SMOV, junto com a SMIC, fazer a fiscalização, e, com eles,
discutimos a questão técnica -, e as portas foram implementadas, e, que eu
saiba, nenhuma agência bancária fechou por causa disso. Depois daquela
implementação, os bancos começaram um processo diferente, porque, hoje em dia,
o que menos querem os bancos é que as pessoas vão às agências; os bancos querem
que as pessoas fiquem em casa, ou no seu local de trabalho, e façam toda a
movimentação pela Internet. Então, alguns grandes bancos que antes tinham, às
vezes, mais de uma dezena de caixas, substituíram os funcionários por máquinas,
e essas máquinas foram colocadas na parte frontal dos bancos. Já aconteceu,
mais de uma vez, assalto à mão armada no setor de atendimento ao usuário, nas
máquinas, não mais dentro das agências, porque quase não há ser humano como
caixa. E os assaltos passaram a acontecer na parte da frente, onde estão as
máquinas. E mais de uma vez, também, aconteceu de os bandidos arrebentarem os
vidros com marreta, com o cabo das armas e entrarem nessas posições, e gente
morreu naquele setor de
atendimento onde ficam as máquinas. Morreu um cidadão porto-alegrense! Então,
como eu disse, parece que eu estou assistindo a um filme, e sobre o argumento
“vão quebrar os bancos, coitadinhos dos bancos”: não tem estabelecimento mais
rico e que fature mais! E quanto à vida humana? Isso não é demagogia, é
verdade! Uma vida humana não tem preço. Se havia algum problema... e numa
interpretação forçada, como foi a do Ver. João Carlos Nedel, que mostrou a
fachada do Banrisul, muitos andares... A interpretação de uma lei sempre se faz
pelo mínimo, Ver. Nedel! E agora é interpretada pelo máximo, que era colocar em
toda a fachada, e não no térreo. Para tirar essa interpretação forçada, nós
apresentamos, através do nosso Líder, Emenda para colocar os vidros no térreo,
para que esse tipo de interpretação forçadíssima não seja feita e seja usado
como argumento para defender a vida das pessoas, sejam usuários, sejam
bancários. Então, a Emenda do Ver. Adeli, em nosso nome, acaba com essa
interpretação, e vai-se colocar no térreo.
Sobre
a questão técnica, se é um ou outro tipo de vidro, isso se resolve na
implementação. Com relação ao acesso, infelizmente não se efetivou, mas, se nós
formos apelar para a Justiça, inclusive, a lei aprovada já garantia isso, no
nosso ponto de vista, quando estávamos no Executivo,
quando a porta giratória deveria ser puxada para frente da agência,
antes do acesso ao atendimento nas máquinas, e não mais na parte interna como
tiveram que se adaptar.
O
Sr. Alceu Brasinha: V.
Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Guilherme Barbosa, eu
quero dizer que fico com seu discurso, porque, realmente, os bancos cobram
muito, ganham muito dinheiro, ganham muita taxa - é muito dinheiro! Quero dizer
que os bancos têm obrigação de dar segurança para o cliente, porque o que eles
cobram é demais! E o Ver. Nedel tinha que vir aqui defender os pequenos. Nós,
que somos pequenos empresários, isso, sim, eu queria vê-lo vir aqui defender. O
pequeno tem que pagar menos imposto, isso sim. Mas não para banco; banco tem
que pagar muito, porque eles ganham.
O
SR. GUILHERME BARBOSA: Já
aconteceu também, com a Lei do Ver. Adeli, se eu não estou enganado, de ter
filmadora ali na região dos caixas; eles não queriam. E já houve uma Lei que,
felizmente, se implementou, do Ver. Juarez Pinheiro, com relação ao tempo de
espera na fila, Lei que o Ver. Bins Ely ampliou, deixando mais rigorosa; eles
também não queriam. Eles não querem nada, enquanto ganham muito, muito
dinheiro!
A
SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): O Ver. Haroldo de Souza se inscreve e cede seu tempo a Vossa
Excelência.
O
SR. GUILHERME BARBOSA: Obrigado,
Vereador. Então, qualquer exigência que signifique segurança, melhor
atendimento, os estabelecimentos bancários resistem demais, e nós sabemos que é
exatamente um setor que não tem problema financeiro. Pode-se colocar alguma
discussão técnica, alguma dificuldade que se resolve na implementação, mas não
a alegação de que vai ser muito caro, isso não dá para aceitar!
A
Srª Maristela Maffei: V.
Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Guilherme Barbosa,
obrigada pelo espaço. Eu quero cumprimentar a Verª Maria Luiza pela iniciativa.
É uma complementação de trabalhos que nós já vimos realizando na Cidade. E nós
temos, sim, o direito; nós não podemos ficar esperando as coisas acontecerem.
Nós já temos jurisprudência nesta Casa em relação a esse assunto, como a
questão dos templos judaicos, das proteções, enfim, quando houve épocas mais
acirradas com as tentativas de bombas. Então, nós já temos uma longa discussão
nesta Casa no sentido da proteção do ser humano; e blindar, essa questão
técnica é fundamental, porque é, sim, uma responsabilidade. Vamos fazer em
parceria. Se o Município não tem tudo isso, vamos buscar no Governo Federal,
vamos buscar no Governo do Estado, onde for necessário, mas vamos colocar em
prática. Então, eu quero parabenizar e agradecer o espaço. Obrigada.
O
Sr. Haroldo de Souza: V.
Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) Muito obrigado, Ver.
Guilherme. Os bancos afanam tanto da sociedade através dos tempos, pega tanto
dinheiro da sociedade com esse infindável número de impostos! Só o banco quer
cobrar tarifas, só ele quer cobrar. Então, eu acho que o banco poderia até
voltar no tempo antigo, com uma porta só, depois uma porta de emergência, de
saída, lá dentro, mas uma porta só e o restante de alvenaria, porque se passa
hoje na frente do banco e se enxerga tudo lá dentro. Enxerga-se onde está o
segurança, onde está a caixa, as meninas atendendo. Quando o cara entrar com o
revólver 38 na mão, já está com meio serviço feito; dali, é só caminhar para o
cofre. Banco não tem dinheiro para fazer a melhor segurança? Claro que tem, são
os que mais ganham dinheiro nesse mundo!
O
SR. GUILHERME BARBOSA: Obrigado.
E o Ver. Newton Braga Rosa já tinha chamado a atenção, eu não tinha me dando
conta: por que tem que ser tudo de vidro? É exatamente para fazer propaganda.
Nós estamos fazendo propaganda para o banco. Por que não faz, então, de
alvenaria? É uma saída tranqüila, mas, agora, a gente fica lá dentro como
peixes num aquário, os bandidos acompanhando todo o nosso movimento e já sabem,
inclusive, quem pegou dinheiro no caixa.
O
Sr. Sebastião Melo: V.
Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Guilherme, muito obrigado
pelo aparte. Em relação ao que V. Exª disse, quanto aos lucros astronômicos, eu
tenho dúvida se ganham mais, neste País, as companhias de telefone ou os
bancos, mas eu sei que os dois ganham demais. E a grande maioria presta maus
serviços.
O
SR. GUILHERME BARBOSA: E
às vezes estão juntos. Era isso, Srª Presidente e colegas Vereadores. Obrigado.
(Não
revisado pelo orador.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): A Verª Clênia Maranhão está com a palavra para discutir o
PLL n° 152/07.
A
SRA. CLÊNIA MARANHÃO: Srª
Presidente, Sras Vereadoras e Srs. Vereadores, estamos discutindo,
neste momento, um Projeto de Lei de autoria da Verª Maria Luiza, que trata de
uma preocupação essencial da sociedade brasileira nos dias de hoje: a questão
de segurança. Antes, o Ver. Sebenelo tinha trazido aqui a preocupação
fundamental que temos que ter com a questão dos acidentes de trânsito. Se nós
fizermos uma pesquisa no Brasil, hoje, talvez entre os graves problemas
brasileiros a serem enfrentados estejam exatamente essas duas expressões desta
etapa da História: a violência no trânsito e a violência urbana.
O
Projeto da Vereadora é um Projeto extremamente simples - e, às vezes, as
grandes decisões estão exatamente na simplicidade. Eu quero confessar que,
quando li o Projeto da Verª Maria Luiza, que exigia vidros blindados para os
bancos, fiquei surpresa, porque eu não imaginava que eles não fossem blindados,
Vereadora. A Verª Maristela Maffei tem razão; eu também me surpreendi. Como é
que o setor econômico que mais lucra neste País... E todos os dados sobre
concentração de renda e lucro dos setores econômicos brasileiros mostram que,
nos últimos anos, o setor da especulação financeira do Brasil tem tido lucros
indiscutivelmente superiores a qualquer outro setor produtivo brasileiro.
Traduzindo isso numa linguagem simples, o Brasil é o paraíso dos banqueiros;
nunca os banqueiros lucraram tanto no Brasil! Outro dia, eu li uma crônica que
dizia que a grande distribuição de riqueza no Brasil se concentrava na mão do
capital especulativo financeiro. É realmente impressionante como é que se
discute ainda se devemos ou não devemos fazer uma exigência a um setor especulativo
absurdamente concentrador como é o dos banqueiros. O seu Projeto, não por
acaso, tem apoio do Sindicato dos Bancários. Por quê? Não somos só nós, os
clientes, que entram no banco envidraçado que são as vítimas dos assaltos, o
são também os trabalhadores de bancos, os bancários deste País, que passam o
dia inteiro no seu local de trabalho, num lugar extremamente visado pelos
bandidos e assaltantes.
Acho
que o Ver. Guilherme retomou uma história nesta Casa muito interessante. Quando
se discutiu sobre as portas, esta discussão apareceu: “Mas vai dar muita
despesa!” Eu ficaria preocupada, o Ver. Guilherme tem toda razão, se fosse com
outro setor. Foi implantado, não houve nenhuma perda, nenhum banco saiu de
Porto Alegre para lugar algum, por quê? Nos países do Primeiro Mundo, o grau de
segurança dos usuários de banco é enorme. Aquelas câmeras estão à distância dos
caixas eletrônicos das ruas, porque é uma forma de dar segurança ao usuário.
O
Sr. Dr. Raul: V. Exª
permite um aparte? (Assentimento da oradora.) Obrigada, Verª Clênia. Eu só
queria me somar àquelas pessoas que estão na defesa deste Projeto, porque nós
defendemos muito a prevenção e a vida; e quem pode pagar é que vai pagar a
conta. Acho que o caminho também passa por aí.
(Não
revisado pela oradora.)
O
SR. ALDACIR OLIBONI: Nobre
Presidenta, Verª Maristela Meneghetti; Sras Vereadoras, Srs.
Vereadores e público que acompanha o Canal 16, o Projeto de Lei proposto pela
Verª Maria Luiza torna obrigatória, nas fachadas externas e nas divisórias internas
das agências e dos postos de serviços bancários do Município de Porto Alegre, a
instalação de vidros laminados, resistentes a impactos e a disparos de armas de
fogo.
Hoje em dia, de tanto dinheiro que ganham os
banqueiros, eles estão comprando a folha dos trabalhadores. Isso aconteceu
recentemente aqui, no Município de Porto Alegre. Em dois ou três anos, eles
pagam essa fortuna que pagaram pela folha, cobrando taxa dos trabalhadores, dos
cidadãos e cidadãs que mantêm suas contas nesses bancos. São taxas absurdas!
Juros do cheque especial absurdos! Eles, que deveriam dar segurança para nós,
sem intervenção do Poder Público, sem precisarmos estar criando leis para dar
segurança ao cidadão.
Por isso, nobre Verª Maria Luiza, tem grande mérito
o seu Projeto, porque é mais uma sinalização de mais segurança ao cliente do
banco, ao cliente que paga muito caro para manter a sua conta naquele banco.
Então, a Emenda proposta pela Bancada, que foi encaminhada para o nosso Líder,
vem resolver o problema de que poderia estar em toda a fachada do prédio? Não.
No andar térreo, porque é evidente que a entrada do banco sempre é no andar
térreo. E geralmente são essas fachadas, ou no interior, que são atingidos. Mas
o esperto, o cidadão que pretende assaltar um banco, é claro, estuda “n” meios
para poder chegar ao caixa ou ao cofre do banco.
Hoje existem várias leis no sentido de proteger o
cliente, e essa questão dos vidros blindados é mais uma. Mas, se observarmos a
Lei que foi votada nesta Casa, dos 15 minutos de espera na fila, poucos bancos
a cumprem, principalmente nos intervalos do almoço. Nos intervalos do almoço,
os bancos não substituem os funcionários que deveriam substituir, e as filas
são enormes. Nos dias de pagamento de folha, também as filas são enormes, e a
demora é de muito mais que 30 minutos, não só de 15 minutos. Então, nós temos
que criar um mecanismo, Verª Maria Luiza, para que isso seja fiscalizado,
porque, se nós aprovarmos aqui esta Lei, e, logo ali adiante, os bancos
disserem que, pelo custo que vai ter a instalação desses vidros blindados, eles
não terão condições de colocá-los, eles estarão mentindo, porque o lucro, como
disseram aqui muitos colegas Vereadores, são astronômicos, exatamente porque dá
a impressão de que quem rege as regras do sistema bancário são eles mesmos,
oferecem para o cidadão, mas impõem as condições que eles querem, e o cidadão,
por uma enorme necessidade, acaba aceitando, mas, logo ali adiante, na grande
maioria, tenta renegociar sua dívida, porque os juros foram astronômicos.
Então, nesse sentido, também voto a favor do seu
Projeto, Verª Maria Luiza, dizendo que é mais uma forma de proteger o cidadão,
mas é necessário que os bancos passem a ter as suas próprias iniciativas de ver
que é uma vida que corre risco, é uma vida que está sendo ameaçada, e o cidadão
hoje que tem uma entidade ou que tem uma empresa, se ali dentro morrer um
cidadão, ele é o responsável pela morte daquele cidadão, como acontece hoje em
inúmeros clubes desta Cidade, em inúmeras entidades sociais desta Cidade. Se lá
dentro acontecer algum fato dessa envergadura, a entidade é responsável. E nos
bancos, quem é o responsável? É preciso criar um mecanismo de responsabilidade
também, e não só a segurança de acesso ao cidadão que precisa ter uma conta
bancária, porque, senão, ele não recebe o seu salário.
Em sinal de protesto contra os banqueiros, estamos
também votando a favor deste Projeto, para que eles passem a perceber a
importância que tem o seu cliente. Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): A Verª Sofia
Cavedon está com a palavra para discutir o PLL nº 152/07.
A SRA. SOFIA CAVEDON: Verª Maristela
Meneghetti, na presidência dos trabalhos; Srs. Vereadores e Sras Vereadoras,
quero-me somar aos Vereadores que apóiam o Projeto da Verª Maria Luiza,
trazendo alguns elementos da nossa vivência e lembrando - se vocês buscarem na
memória - da recente campanha do Sindicato dos Bancários em relação aos
banqueiros, uma campanha bastante forte, em outdoors, em que aparece uma
pessoa parecendo um vampiro, com o Sindicato dos Bancários alertando que os
banqueiros querem sugar o
sangue dos bancários. Isso tem um fulcro, e a sublegenda daquele outdoor referia-se
à questão da segurança dos trabalhadores nas agências bancárias.
E,
recentemente, nós vivemos aqui o debate dos carros-fortes, e eu quero lembrar
isso também, porque há toda uma legislação hoje exigindo dos bancos que o
carro-forte, que busca os valores, tenha uma entrada separada para dar absoluta
segurança aos clientes, aos cidadãos que estão entrando e saindo do banco, para
não submetê-los à presença de homens da segurança armados e a situações de
assalto, que têm causado sérios danos à nossa população e aos funcionários. E
evidenciamos aquela Audiência Pública lotada, em que estavam muitos
funcionários de banco, que muitos bancos não cumprem esse procedimento, não
gastam recursos para proteger os trabalhadores e para proteger os seus
clientes, porque o problema teria fácil solução se houvesse a entrada separada,
com carregamento e descarregamento em lugar fechado, e não nas calçadas, onde a
gente cansa de assistir pela Cidade e de se espantar, se chocar, porque
passamos ao lado de seguranças com armas enormes; portanto, uma situação
incompatível com os parâmetros civilizatórios, com a segurança que a gente quer
ver nas ruas da Cidade. Então, nós temos, sim, que exigir mais do sistema
bancário. Aqui, já foi dito, sobremaneira, que essa área tem sobrelucro neste
País já há muito tempo.
Quero
trazer outro elemento, que é o elemento da sensibilidade. Já recebi denúncias,
temos vários Vereadores pautando sobre esse tema, e a nossa Comissão Especial,
no ano passado, também levantou este aspecto: muitos bancos não realizaram a
acessibilidade plena. A questão da porta giratória inviabiliza a entrada dos
cadeirantes; então, tem-se que esperar um funcionário, muitas vezes, para abrir
a outra porta, expondo o cadeirante e o funcionário a assalto, porque os bancos
não têm prioridade na defesa da vida. Infelizmente, essa é a atividade
econômica que mais demitiu pessoas, que mais colocou pessoas para fora do
mercado de trabalho, que mais automatiza e, ao mesmo tempo, sobrelucra, e nem
assim protege os poucos funcionários que lhes servem para obter esse
sobrelucro, e também não protege os poucos, e muitos deles têm pouco acesso à
Internet, pouco conhecimento, porque ainda têm que ir à agência bancária, office
boys de empresas, etc. Eu acho, sim, que todas as medidas que possam ser
pensadas para que melhoremos - porque ali há um valor importante que é buscado,
infelizmente, pelos delinqüentes - são bem-vindas; e mais do que exigi-las,
mais do que votar leis, nós temos que fiscalizar. Não podemos deixar de citar o
Sindicato dos Bancários, que, recentemente, inclusive, fazia denúncia a respeito
da perícia médica; acho que é um Sindicato combativo, exemplar na defesa dos
direitos humanos, inclusive dos seus funcionários.
Acho
que nos somamos a isso com esse Projeto, Verª Maria Luiza, com a nossa denúncia
e com a nossa vigilância constante na aplicação, sim, das leis, porque leis
existem o suficiente, o que há é, na verdade, uma burla por quem mais poderia
cumprir. Em outros setores, é mais difícil, tem que ser progressivo. Ali, há
recursos para cumprir. Exijamos!
(Não
revisado pela oradora.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): O Ver. João Antonio Dib está com a palavra para discutir o
PLL nº 152/07.
O
SR. JOÃO ANTONIO DIB: Srª
Presidenta, Verª Maristela Meneghetti; Sras Vereadoras, Srs.
Vereadores, onde está o bom senso? A Câmara de Porto Alegre faz sucessivos
discursos contra os banqueiros, apenas contra os banqueiros, mas a solução para
o problema não está sendo dada. Na verdade, se nós temos uma porta giratória
com vidro que resiste a uma bala calibre 45, não adianta ter outra que resista
à bala do fuzil AK-47, primeiro, porque, se eu colocar o mesmo vidro que a
Vereadora quer na porta, eu vou ter uma porta giratória com lâminas pesando 200
quilos cada uma, vai ser difícil movimentá-la. Mas não é isso que interessa. Os
bandidos americanos já não estão mais usando AK-47, eles usam uma arma menor,
deste tamanho assim, que tem dois cartuchos só; disparam um cartucho, e aquilo
leva tudo pela frente. Então, o vidro da Vereadora não vai mais servir para a
AK-47; pode servir, mas não vai servir para as arma que os bandidos vão
importar. Não seria mais importante, já que nós pagamos impostos, nos dar mais
segurança? Não seria possível pensar em mais segurança? Não seria possível -
sei que os bancos ganham excessivamente - taxar os bancos para que eles
tivessem, sob orientação da Secretaria de Segurança Pública, policiais no
entorno do banco para garantir a segurança? Não seria mais lógico haver
policiais experimentados? Não, nós, aqui, estamos falando contra os banqueiros.
Eu não tenho nada a favor dos banqueiros, e nem contra. Eles ganham muito
dinheiro, e é verdade que ganham demais, exorbitam, exageram e mostram balanços
extraordinários de bilhões de reais! Só o nosso Banrisul que não chega a um
bilhão de reais, mas vai chegar também.
Então,
eu acho que nós temos que pensar um pouquinho mais. A Emenda proposta pelo Ver.
Newton Braga Rosa, da tribuna, parecia ser mais lógica: um vidro que resistisse
a uma bala de calibre 45; os nossos bandidos ainda não têm as armas americanas.
O AK-47, às vezes, é usado aqui contra os carros-fortes, mas não contra portas
de banco. Um homem portando um fuzil AK-47 na mão vai ser visto antes de chegar
ao banco! É melhor ter segurança policial! É melhor ter mais gente!
Agora,
nós temos de falar é contra os banqueiros. Os banqueiros ganham demais, os
banqueiros exageram, os banqueiros nos exploram, é verdade, mas o bom senso
deve persistir, e eu volto a dizer: aqueles bandidos americanos e outros
terroristas não usam mais o AK-47. Podem ver! Todos os filmes mostram, é uma
arma pequena, com dois cartuchos, que leva pela frente o que houver.
A
Srª Maria Luiza: V. Exª
permite um aparte? (Assentimento do orador) Agradeço o aparte, Ver. Dib, mas é
só para relembrar ao nobre Vereador e aos espectadores: recentemente, em Porto
Alegre, tivemos a morte de uma menina, o próprio Ver. Garcia apresentou um
Projeto de Lei que tratava da questão dos carros-fortes, e aquela menina foi
morta com uma bala AK-47, aquela jovem menina de menos de 22 anos.
O
SR. JOÃO ANTONIO DIB:
Nobre Vereadora, não é preciso me fazer relembrar, a menina foi morta num
tiroteio que aconteceu entre polícia e bandido. Não foi lá dentro, ou por
quebrarem o vidro do banco. E vou lhe lembrar mais: na Rua 24 de Outubro, na
agência do Banrisul - isso, sim, aconteceu -, uma pessoa foi atingida
mortalmente num assalto ao banco.
Mas
quero dizer aos meus nobres Pares que devemos ter bom senso, nós não podemos
aproveitar um Projeto de Lei que extrapola para falar mal dos banqueiros.
Claro que podemos falar mal dos banqueiros todos os dias e teremos razões para
falar mal dos banqueiros, sem dúvida nenhuma nós vamos ter razões; agora, vamos
falar com as razões necessárias, e não aproveitar um Projeto de Lei que visa a
colocar um vidro com não sei quantos milímetros de espessura, mas que pesa 97
ou 98 quilos por metro quadrado e que, numa porta giratória, não tem! Então,
ponham igual ao da porta giratória, que já é Lei Municipal, mandem colocar uma
película para escurecer o vidro, e nós não vamos enxergar o que está acontecendo
dentro do banco! Vamos ter um pouco mais de bom senso, um pouco mais de
seriedade no nosso trabalho! Vamos criticar os banqueiros? Vamos, todos os
dias, mas não aproveitar um Projeto desse aqui, porque, para eles, não vai
custar nada colocar meia dúzia de reais por metro quadrado; tanto faz a bala 45
ou a bala do AK-47, não vai fazer diferença nos bolsos dos banqueiros. Agora, o
bom senso é preciso que impere nos pronunciamentos que nós fazemos aqui, não
aproveitar uma oportunidade que não tem nada a ver com o ganho dos banqueiros
para trazer à tona uma série de doenças nossas que nós temos ruminando dentro
de nós mesmos. Eu acho que nós, na Emenda do Ver. Newton Braga Rosa, teríamos o
bom senso estabelecido. Saúde e PAZ!
(Não
revisado pelo orador.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): Obrigada, Ver. João Antonio Dib.
Apregôo
a Emenda nº 20 ao PR nº 086/07. (Lê.): “Altera a redação do artigo 146 da
Resolução nº 1.178, de 16 de julho de 1992, e alterações posteriores (Regimento
da Câmara Municipal), alterando para às 18:00 horas o início das Sessões
Ordinárias das segundas-feiras. O artigo 146 da Resolução passa a vigorar com a
seguinte Redação: ‘As Sessões Ordinárias realizar-se-ão às segundas-feiras, com
início às 18:00 horas, e às quartas e quintas-feiras, com início às 14:00
horas. Justificativa da tribuna”. Assinam: Verª Sofia Cavedon, Ver. Alceu
Brasinha, Ver. Dr. Goulart, Ver. Sebastião Melo, Verª Maria Luiza, Ver. Aldacir
Oliboni e mais alguém cuja assinatura eu não consigo identificar.
Subemenda
nº 01 à Emenda nº 01 do PLCL nº 005/07 (Lê.): “Inclua-se, após a expressão
“poderá”, no parágrafo 1º do art. 3º, o termo: “mediante regulamentação”.
Justificativa da tribuna. Emenda de autoria do Ver. Nereu D’Avila.
A
Verª Margarete Moraes está com a palavra para discutir o PLL nº 152/07.
A
SRA. MARGARETE MORAES:
Verª Maristela Meneghetti, Vereadoras e Vereadores, eu nunca acho que é muito
importante repetir várias vezes a mesma questão, mas, nesse caso, Verª Maria
Luiza, se trata de um Projeto tão importante que eu creio que é fundamental
discuti-lo à exaustão. Não se trata, Ver. João Antonio Dib, de a gente ir
contra os banqueiros e só fazer discurso em relação a isso, mas se trata da
constatação de uma realidade no mundo todo, em que os setores banqueiros são os
milionários do mundo, eles fazem parte daquela turma que são muito poucos, que
têm muita renda, ao contrário do mundo todo, daqueles muitos que têm pouco
dinheiro e pouco recurso. Então, são milionários, existem monopólios internacionais
dos bancos, inclusive em países como a Argentina e a Venezuela, que estão
sempre em situações contenciosas com os bancos internacionais, sobretudo os
bancos espanhóis, porque esses têm excesso de lucro nos seus países e levam
isso de volta. E eu tenho certeza de que qualquer instituição pública ou
privada, Ver. Sebenelo, tem obrigação de dar segurança aos seus funcionários e
aos seus freqüentadores. Agora, quando uma instituição dessas, pública ou
privada, uma instituição financeira, tem um produto que é o dinheiro, a
insegurança é muito maior ainda - isso faz muito tempo. Então, eu também quero,
neste momento, parabenizar o Sindicato dos Bancários, que estava alertando no
rádio para a votação das OSCIPs na Assembléia, convidando os trabalhadores para
irem à Assembléia Legislativa; eles fazem um trabalho de conscientização muito
grande. Mas essa insegurança é para os bancários, para os funcionários e os
seus freqüentadores. Quantos bancários ficaram traumatizados porque sofreram
uma violência, sofreram rapto, sofreram alguma violência em assalto? Se
tivessem, Verª Maria Luiza, que colocar blindagem em todos os andares, eu acho
que deveriam colocar blindagem em todos os andares. Isso nem arranharia o lucro
dos banqueiros. Mas agora nós temos uma Emenda assinada pelo nosso Líder, Adeli
Sell, que estabelece onde vai ser essa blindagem, sobretudo no andar térreo.
Portanto,
eu quero cumprimentar a Verª Maria Luiza, com muita sinceridade, porque, nesse
breve espaço de tempo, V. Exª tem sido uma pessoa comprometida com as políticas
sociais, com aqueles que mais precisam; V. Exª é uma Vereadora muito atenta,
muito corajosa e que sabe defender as suas idéias. Parabéns, Verª Maria Luiza.
(Não
revisado pela oradora.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): Obrigada, Verª Margarete Moraes.
O
Ver. Elói Guimarães está com a palavra para discutir o PLL nº 152/07, por
cedência de tempo do Ver. Alceu Brasinha.
O
SR. ELÓI GUIMARÃES: Srª
Presidenta, Srs. Vereadores e Sras Vereadoras, eu acho que todas as
medidas e ações que visem a dar proteção à população, de resto, ao usuário do
Sistema Financeiro Nacional, são extremamente positivas, porque, na realidade,
o que se tem é o povo no papel do marisco: entre o rochedo e o mar. Essa é a
grande verdade. Mas, se alguém do além caísse aqui no plenário hoje, por certo
não entenderia, Srª Presidenta, o que está ocorrendo na Casa. “Eu quero saber
onde é que está o rei. Afinal, este País não tem governo”? Essa é a pergunta
que se faz.
Quando
tratamos desse assunto, aqui se faz, com fundadas razões, o ataque aos juros
escorchantes, aos banqueiros. Mas e o Sistema Financeiro Nacional? E onde é que
está o Banco Central, na pessoa do presidente nomeado pelo Presidente da
República? Então, Ver. Luiz Braz, se alguém caísse aqui no plenário, não
entenderia nada. “Mas, afinal, onde é que está o rei? Onde é que está o
governante? Ou não tem governante este País? Não há leis?” Porque o sistema
monetário, com as suas complexidades, atua e existe como um
mecanismo de troca, como a mercadoria, vamos dizer assim, mais cara, mas, na
realidade, está à mão do Governo. Então, essa história de vir aqui atacar os
banqueiros é verdade. E o Governo? Não há Governo? Onde está o “rei” para
controlar os juros escorchantes? Esta é a questão que fica para ser colocada
nesse debate: afinal, não há lei? Afinal, não há governo para reter os
escorchantes juros?
Quero dizer que o Projeto da Verª Maria Luiza é
excelente, que vem dar proteção e estabelece uma certa proteção àqueles que
estão dentro do banco, mas, quando o debate tomou, Ver. Alceu Brasinha, a
questão do banqueiro - que o banqueiro é isso, que o banqueiro é aquilo, que o
banqueiro ganha demais, e é verdade -, tem que se perguntar onde é que está o
Sistema Monetário Nacional, onde está o Banco Central e onde está o Presidente
da República, que permite que os bancos façam do juro uma ação para dilapidar,
vamos dizer assim, as finanças do povo brasileiro.
O Sr. Alceu Brasinha: V. Exª permite
um aparte? (Assentimento do orador.) A Verª Maria Luiza está de parabéns por
ter essa preocupação, principalmente com os clientes e funcionários do banco.
Vender dinheiro dá muito dinheiro; não há mercadoria melhor que o dinheiro para
vender, e eles sabem vender muito bem. Eu acho que eles fazem muito pouco; pelo
que eles ganham, a compensação é muito pouca. Eles deveriam ajudar mais a
comunidade com o dinheiro que eles ganham; tinha que haver uma compensação
maior, pois, com o dinheiro que eles ganham, eles poderiam compensar para o
outro lado, para as comunidades mais pobres.
O SR. ELÓI GUIMARÃES: Exatamente. Os
bancos, o Sistema Financeiro, o Sistema Bancário não são soberanos; há um
Governo, e quem regula a questão do Sistema Financeiro é o Governo Federal
através do Governo Central. Mas onde está o “rei”? O “rei” não fiscaliza? O
“rei” deixa o banqueiro meter a mão no bolso da população através de juros
escorchantes? Então, quero aqui, Presidenta, dizer que é excelente, é bom o
Projeto da Verª Maria Luiza. Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): Obrigada, Ver.
Elói Guimarães. Não há mais quem queira discutir o PLL nº 152/07. Em votação.
(Pausa.) A Ver. Maria Luiza está com a palavra para encaminhar a votação do PLL
nº 152/07.
A SRA. MARIA LUIZA: Eu quero
fazer o uso da tribuna para agradecer a compreensão dos meus Pares que defendem
a preservação da vida, quer seja dos funcionários ou dos usuários que utilizam
as agências e os postos bancários, não se esquecendo de relatar aqui uma
situação que, muitas vezes, passa despercebida pela grande maioria das pessoas,
que é o estado pós-traumático de quem sofre assaltos em bancos, quer sejam os
usuários, quer sejam os funcionários dos bancos.
E, para concluir, quero dizer que é preciso sempre
relacionar custo-benefício. Infelizmente, no Brasil, nós ainda temos uma
cultura de se esperar primeiro que as coisas aconteçam, para depois tomarmos as
devidas providências. Convém sempre pecarmos por excesso do que por ausência.
Então, eu me sinto muito contemplada com a discussão de todos os Vereadores e
Vereadoras que aqui se pronunciaram.
Quero dizer, ainda, a título de esclarecimento,
para que tenham uma idéia, que o Banco do Estado do Rio Grande do Sul cobra uma
taxa de manutenção de conta, por cliente, de R$ 13,00. O Banrisul tem, aproximadamente,
dois milhões e quinhentas mil contas; logo, temos uma arrecadação, só do Banco
do Estado do Rio Grande do Sul, de três milhões e 250 mil reais. Então, vemos
que não estamos diante de um problema de recursos financeiros, o impasse não é
esse; trata-se aqui, sim, da preservação da vida como um todo. Eu agradeço as
colocações e considerações de todos os Parlamentares aqui. Muito obrigada.
(Não revisado pela oradora.)
A SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): O Ver. João
Carlos Nedel está com a palavra para encaminhar a votação do PLL nº 152/07.
O SR. JOÃO CARLOS NEDEL: Srª
Presidente e Srs. Vereadores, o Ver. João Antonio Dib colocou muito bem o
assunto. Nós estamos usando um Projeto que tem mérito, sim, porque pretende
defender a vida, mas usa-se esse Projeto para agredir os banqueiros. Muito bem.
Vou falar um pouquinho sobre os banqueiros. O que
os bancos fazem? Cumprem a lei. Quem faz a lei? Os Legislativos. Quem
fiscaliza? O Banco Central. Quem é o Banco Central? O Governo Federal. Por que
o juro é caro, Ver. Haroldo? Porque tem quem tome dinheiro a custo elevado: o
banco empresta a 5% e credita na poupança 0,5%, ganha 4,5%. Isso é um horror!
Mas quem é que toma dinheiro do banco? Quem precisa disso, Ver. Brasinha? O
Governo Federal, Ver. Almerindo, que tem uma dívida de mais de um trilhão de
reais, e essa dívida gira diariamente no mercado financeiro, e aí eleva o juro.
Então, quem é o culpado? É o Governo, não só este Governo, mas os Governos
anteriores também. Se não houvesse quem tomasse dinheiro do banco, o juro iria
ser 1 ou 1,5%, sem dúvida. Então, os banqueiros estão no jogo deles. Quem não
gosta de ganhar dinheiro? O Ver. Newton Braga Rosa colocou a Emenda à
disposição, não quiseram a Emenda dele, encerrou-se a discussão, e não é mais permitido
colocar Emenda. Com a Emenda do Ver. Adeli Sell, que restringe a blindagem só
ao térreo, ainda é muito vasto. Ele restringe, sim, mas não é ainda o ideal. Eu
fiz uma previsão à Emenda do Ver. Adeli Sell: não reduz a espessura do vidro
blindado, que é de 44 milímetros por metro quadrado, pesando 97,5 kg. É o que
vai ter lá. Esse é um problema sério, nós vamos ter um peso enorme. Então, a
Emenda do Ver. Adeli Sell reduziu os prejuízos dos bancos. Mesmo assim, o
Banrisul - que temos a honra de ter aqui componentes do seu setor de Segurança
- deverá ter um prejuízo de três milhões e 900 mil reais, só em Porto Alegre,
não contando a Matriz, porque, agora, ficou um pouco diferente, é só o térreo;
só estou contando as 100 agências e postos bancários. A Cidade toda, com 371
postos e agências bancárias, vai ter um prejuízo geral, aproximadamente, de 14
milhões e 800 mil reais.
Ver. Bernardino Vendruscolo, se uma empresa vai
alugar o seu prédio para um banco, e o banco tem de fazer essa adaptação,
dificilmente o banco vai alugar. Ou seja, isso vai reduzir os investimentos em
Porto Alegre e, a médio prazo, vai reduzir a empregabilidade. A minha Bancada é
democrática, ela não fecha a questão se vai votar a favor ou contra, cada um
vai votar de acordo com o que manda a sua consciência e o seu entendimento.
Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): O Ver. Claudio
Sebenelo está com a palavra para encaminhar a votação do PLL nº 152/07.
O SR. CLAUDIO SEBENELO: Srª Presidenta, Srs. Vereadores, Sras
Vereadoras: “Ora (direis), ouvir estrelas!”. Ora, Ver. Nedel, agredir
banqueiros! Jamais conseguiremos agredir banqueiros. Eles repassam qualquer
agressão dessas.
Pelo
amor de Deus! Dizer que banqueiro cumpre a lei! Mas os bancos brasileiros foram
intermediários dos maiores escândalos da história deste País, que abalaram as
estruturas do País. E, durante um ano, os bancos todos que se envolveram nesses
escândalos cumprem a lei? Sonegaram, roubaram, foram absolutamente ilegais na
cara do Brasil inteiro! Por favor! Ora, dizer que banco cumpre a lei! “Ora
(direis), ouvir estrelas!”.
Os
bancos realmente ganharam muito dinheiro no tempo da inflação, quando o juro
era, indiscutivelmente, a maior fonte de renda. Hoje, a fonte de renda não é
mais o juro, não é mais a inflação: a fonte de renda são as tarifas bancárias,
as taxas bancárias extorsivas, que geraram, inclusive, em um ano, mais de 100%
de lucro para quase todos os bancos brasileiros. Inclusive os bancos
mal-administrados ganharam uma fortuna, os mal-administrados!
A
Emenda do querido Ver. Newton Braga Rosa não foi aceita por um só motivo: as
informações da segurança que o Vereador foi buscar, sabem onde foi? Na
segurança do Banrisul. Então, se perguntar à raposa se ela quer cuidar do galinheiro,
é claro que ela vai querer sempre. Claro que essa é a última fonte a informar
sobre custos de segurança. Os custos de segurança são de empresas
especializadas, essas podem dar; os bancos não, porque eles vão chorar sempre! Eu
nunca vi um banqueiro perder qualquer jogada. Na minha conta bancária, eu nunca
vi eles se enganarem a meu favor! Nunca! Nunca levei um tostão em cinqüenta e
tantos anos de conta bancária! Ora, por favor!
Vereador Nedel, com todo o respeito e carinho que
eu tenho por V. Exª e pela intenção que V. Exª tem de defesa de alguma coisa,
jamais os banqueiros foram agredidos com um Projeto deste. Não é agressão para
os banqueiros, não!
(Aparte anti-regimental do Ver. João Carlos Nedel.)
O SR. CLAUDIO SEBENELO: Mas isso eles
fizeram a vida inteira! Pelo menos que eles repassem segurança para a
sociedade, enquanto as pessoas estiverem dentro das instalações bancárias; pelo
menos isso. Essa é a questão!
Na verdade, ganha um lado só a vida inteira. Deixem
que migalhas desse lucro espantoso, histórico, memorável, notável, que foi
obtido no ano passado, sirvam de proteção a instantes terríveis da sociedade,
quando, durante assaltos, pessoas são assassinadas por falta de proteção, por
falta de segurança.
Se há alguma coisa por que a sociedade brasileira
clama hoje é por segurança! E, quando tem um Projeto que propõe segurança, ser
contra ele, indiscutivelmente, passa a ser uma afronta e uma agressão à
sociedade, e não aos banqueiros.
Por isso, eu acho que nós, aqui, temos que
reverberar um pouco e, talvez, numa eloqüência maior, precisamos, de qualquer
maneira, mostrar que podemos desconcentrar a renda e que podemos propor
segurança, com esse colegiado votando, unanimemente, a favor deste Projeto.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): O Ver. Alceu
Brasinha está com a palavra para encaminhar a votação do PLL nº 152/07.
O SR. ALCEU BRASINHA: Srª
Presidenta, Verª Maria Celeste; Srs. Vereadores, Sras Vereadoras,
o Ver. Nedel é um especialista em defender banco! Ver. Nedel, eu até quero lhe
pedir uma aula financeira, porque o senhor tem experiência. Pelo amor de Deus,
Vereador, defender banco? Por que o senhor não defende o pequeno comércio? Por
que o senhor não defende o pequeno, que paga o juro, paga tudo? Por que o
senhor não vem aqui defender a farmácia, o minimercado, o açougue, esses que
pagam imposto? Por que o senhor não vem defender, Vereador?
E
outra coisa, mais ainda: investir em segurança não é prejuízo, é só lucro para
o banco. Ora, Vereador, o senhor tem coragem de vir dizer que o banco vai ter
prejuízo, do jeito que os bancos crescem, cada vez mais? Eu me admiro de o
senhor vir defender banco. Eu jamais vou defender banco. Eu, sim, vou defender
o açougue da esquina, a farmácia, o minimercado; esses eu vou defender sempre,
porque esses merecem o apoio dos Vereadores, mas não o banco, que tem lucros
grandes demais.
Aí
vem o Ver. Nedel com um discurso dizendo que é prejuízo investir em segurança.
Defender os grandes é fácil, quero ver o senhor vir defender os pequenos. Vamos
baixar o imposto do pequeno, Ver. Nedel, vamos lá, vamos juntos discutir e
fazer um Projeto para baixar, zerar o imposto para o pequeno! Por que o senhor
não faz isso? Nós tivemos aquele Projeto do Ver. Sebastião Melo, e foi o mesmo
problema: o senhor defendeu o banco, e o Projeto era bom.
Eu
quero dar os meus parabéns à Maria Luiza por ter feito este Projeto; realmente,
ela está preocupada com a segurança das pessoas; isso, sim, vai até trazer
lucro para o banco. Quer dizer, o senhor, que está dentro do banco, está à
mercê do assaltante, do ladrão, e não quer ter a blindagem? Sim, tem que ter;
tem que ter muita segurança, porque o que eles ganham é muito dinheiro, Ver.
Haroldo de Souza, nós sabemos, eles cobram tudo! Até uma taxa de extrato eles
cobram, eles cobram tudo. E aí tem Vereador que vem defender banco. Eu não!
Pode ser Banrisul, Bradesco, pode ser qualquer banco; não vou defender banco!
Eu vou sempre contra o banco.
(Não
revisado pelo orador.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): O
Ver. Adeli Sell está com a palavra para encaminhar a votação do PLL nº 152/07.
O
SR. ADELI SELL: Verª
Maria Celeste, colegas Vereadores, Vereadoras, a minha Bancada, a Bancada do
Partido dos Trabalhadores, não se move por lóbi, não se move por pressões: ela
se move pela verdade, não essa verdade, essa baixaria que estão distribuindo aí
na rua, que, inclusive, fala de contribuições de bancos para nós, do PT. Nós
não nos movemos por isso. E as pessoas não têm coragem de assinar - um bando de
covardes está distribuindo isso na rua, e não assinam. Mas nós vamos botar
alguns desses que estão distribuindo isso na cadeia. Nós não recebemos dinheiro
de banco; nós defendemos a vida do bancário, do trabalhador, do usuário,
daquele que vai à agência bancária.
Eu
achava que o Ver. João Carlos Nedel tivesse a dignidade de não repetir o que
essa catrefa está colocando na rua. Eu achava que o senhor não usaria isso aí.
(Aparte
anti-regimental do Ver. João Carlos Nedel.)
O
SR. ADELI SELL: Ah, bom,
então é bom o senhor conhecer, porque eu não gostaria que o senhor repetisse as
barbaridades que são ditas. Não diria isso. Eu diria que nós ficássemos na
verdadeira discussão do que tem que ser discutido: segurança do sistema
bancário para quem trabalha e para quem usa o banco.
Nós
fizemos uma Emenda que resolve basicamente a questão, que nós discutimos com a
autora da Lei. Vamos ser claros: a autora da Lei é a Verª Maria Luiza, do PTB.
E, por ser uma proposição correta, o PT votará com a Vereadora do PTB. É assim
que nós nos pautamos aqui, não é por outro motivo.
Nós
respeitamos as regras do jogo, e, aqui, eu já disse que eles não queriam as
câmeras de segurança; foram à última instância, a Brasília, e eu, como autor da
Lei, fico muito feliz! Sepúlveda Pertence deu ganho de causa a este Vereador, e
as câmeras de vídeo estão em Lei Municipal e deve ser aplicada; se não for
aplicada, tem multas, porque nós temos segurança. Quantas vidas foram perdidas
com essa questão da insegurança no sistema financeiro deste País? Por isso, nós
queremos repetir que a Emenda que fizemos não coloca essa magnitude levantada
aqui de gastos para o banqueiro; ela é sensata e é exatamente num lugar
vulnerável. Se as normas que a Vereadora propôs, do vidro, não forem
compatíveis, que se faça um recurso. Tenho certeza de que o seu equivalente ou
o mais próximo do mercado brasileiro poderá ser adotado. Ninguém vai fazer
recurso e fazer com que o banco mude essa questão.
A
questão toda se resume no seguinte: todos recebem os Projetos que estão aqui. Então,
não é na última hora que vamos resolver os problemas, no grito. Parte da
sociedade não acompanha a Câmara de Vereadores. Se acompanhasse, durante o ano
inteiro, entrasse no site da Câmara, visitasse os Vereadores,
solicitasse os Projetos... Inclusive, Verª Maria Luiza, há um convênio com
várias instituições que recebem todos os Projetos de Lei que têm relação com o
seu setor. Então, toda a vez que alguém quiser saber se há um Projeto novo
sobre Sistema Financeiro, é só falar com a Câmara de Vereadores. Há o Portal Transparência, no site
da Câmara, onde tudo está colocado. E se isso tiver algum problema, é só entrar
no Google. Inclusive, eu tirei uma matéria do meu site que estava
inadequada, havia um erro na questão de um artigo de jornal, a pedido do
Vereador da Bancada do PTB, Nilo Santos. É assim que se age, no diálogo,
construindo. Nós estamos expondo aqui, com serenidade, a nossa posição.
Votaremos no Projeto e na Emenda. Obrigado.
(Não
revisado pelo orador.)
Em
votação nominal, solicitada pelo Ver. João Antonio Dib, a Emenda n° 01 ao PLL
n° 152/07. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADA por 20 votos SIM,
02 votos NÃO e 02 ABSTENÇÕES.
O
SR. NEREU D'AVILA: Eu queria retificar o meu voto. A única coisa boa
que há nisso tudo é a Emenda. Voto favoravelmente. Eu me equivoquei e votei
“não”.
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Ver. Nereu
D’Avila, já foi apregoado o resultado. Peço apenas para registrar na Ata a
intenção de V. Exª de trocar seu voto.
O SR. LUIZ BRAZ (Requerimento): Srª
Presidenta, solicito que, logo após o Projeto do Fundeb, que será o próximo
Projeto a ser votado, seja colocado em votação o PLL nº 302/07.
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Ver. Luiz
Braz, logo após a votação deste Projeto, votaremos seu Requerimento então.
(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com
aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 1168/07 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO LEGISLATIVO Nº 005/07, de autoria da Verª Sofia Cavedon, que
cria o Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação – Conselho Municipal do FUNDEB –, dispõe sobre a
atuação dos membros e competências desse Conselho, revoga a Lei Complementar nº
421, de 28 de agosto de 1998, e dá outras providências. Com Substitutivo nº
01. (Ver. Nereu D'Avila) Com Emendas nos 01, 02, 03, com
Subemenda nº 01, 04 e 05 ao Substitutivo nº 01.
Parecer:
- da CCJ. Relator
Ver. Nilo Santos: pela existência de óbice de natureza jurídica para a
tramitação do Projeto e do Substitutivo nº 01.
Observações:
- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da
CMPA – art. 82, § 1º, I, da LOM;
- incluído na Ordem do Dia por força do art. 81 da LOM, em 21-11-07;
- discutiram a matéria os Vereadores S.Cavedon e L.Braz (cedeu
p/S.Cavedon);
- adiada a discussão por uma Sessão.
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Em discussão
o PLCL nº 005/07 e o Substitutivo nº 01. (Pausa.)
Apregoamos o Requerimento de solicitação de
votação, em destaque, das Emendas números 04, 01, 02, 03 e 05, e Subemenda nº
01 à Emenda nº 03, ao Substitutivo nº 01 do PLCL nº 005/07, de autoria da Verª
Sofia Cavedon.
Apregoamos o Requerimento de solicitação de
destaque ao parágrafo 4º do art. 3º da Emenda de nº 03, de autoria do Ver.
Nereu D’Avila.
A Verª
Margarete Moraes está com a palavra para discutir o PLCL nº 005/07 e o
Substitutivo nº 01.
A SRA. MARGARETE MORAES: Srª
Presidenta, Verª Maria Celeste; Vereadoras e Vereadores, eu ocupo esta tribuna
para pedir aprovação para essa bela idéia da Verª Sofia Cavedon que cria o
Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação - Conselho Municipal do Fundeb. Eu acho que deve ser aprovado pelo
mérito, porque, pela primeira vez, temos um Fundo Nacional que lida com todo o
sistema de educação que também trabalha com o Ensino Médio e com a Educação
Infantil. Esse Fundeb substituiu o Fundef, que foi criado no Governo anterior,
que trabalhava apenas com o Ensino Fundamental; portanto, amplia e aperfeiçoa
esse Fundo que foi importante na sua criação e também estabelece um piso
salarial para todos os trabalhadores da Educação no Brasil todo; e nós sabemos
das distorções que existem entre o Sudeste, o Sul, o Norte e o Nordeste.
Portanto, a Verª Sofia pretende acompanhar,
fiscalizar e também estabelecer políticas de educação. Mais do que hoje, nunca
foi tão importante a fiscalização e essa aprovação; o Fundo já existe e precisa
da aprovação, que deve vir de um órgão institucional. Inclusive está previsto -
na criação do Fundeb - esse Conselho, que é bastante amplo, trabalha com toda a
comunidade educacional, com os funcionários, com os especialistas, com os
professores, com os pais, com os estudantes, prevê participação, entre tantos
outros, do Conselho Estadual da Educação, do Conselho Municipal e também do
Conselho Tutelar, porque lida com as nossas crianças em Porto Alegre e com o CMDCA, que
trabalha com creches. Chamo a atenção, porque é fundamental, Ver. Claudio
Sebenelo, que as creches possam entrar no sistema com crianças a partir da mais
tenra idade, e que a educação não seja compartimentada, que faça parte
globalmente da vida das nossas crianças.
Eu
sempre sou favorável aos conselhos instituídos, porque hoje já houve uma
evolução na nossa concepção de democracia. Hoje, todas as pessoas sabem -
inclusive, esse é um discurso do Governo Fogaça - que a democracia
representativa se complementa com a democracia participativa. Nós fomos eleitos
para representar o povo, mas isso não exime as pessoas e a sociedade civil de
atuarem nas instituições de maneira democrática, cobrando, exigindo, alertando
os Vereadores e alertando o Executivo. Trata-se, portanto, de controle social
da sociedade civil organizada, e, como eu disse antes, está prevista uma série
de entidades, inclusive os especialistas em educação, os pais, os estudantes e
o próprio Executivo.
Eu
acho, na minha experiência de Secretária, Verª Sofia Cavedon, que é muito mais
fácil governar junto com a sociedade civil, junto com os funcionários, porque
daí se estabelece um compromisso coletivo, e todos vão trabalhar para que
aquele compromisso coletivo seja realizado. É importante saber da nossa
realidade o que se precisa e o que se tem, como executar determinadas políticas
educacionais. E essas pessoas que representam todos esses setores são pessoas
que vão ajudar a construir, a aperfeiçoar e a melhorar a educação em nosso
País.
Porto
Alegre não pode ficar para trás, esse Conselho já existe em outras Capitais, e
nós estamos propondo, portanto, aos Vereadores e Vereadoras desta Casa, que
aprovem este Projeto da Verª Sofia Cavedon, que foi a nossa Secretária de
Educação que fez um belíssimo trabalho na Educação Cidadã,
porque cria o Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle do Fundeb. E isso
é dialogar, isso significa falar e ouvir todas as partes com pluralidade e, a
partir de todas essas ouvidas, estabelecer uma síntese, a melhor síntese dentro
daquilo que é viável na Educação em Porto Alegre.
Portanto,
mais uma vez, quero pedir o apoio dos Vereadores e Vereadoras desta Casa,
falando também para a TVCâmara o quanto é importante este Projeto para cidade
de Porto Alegre. Muito obrigada.
(Não
revisado pela oradora.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Não
há mais quem queria discutir o PLCL nº 005/07 e o Substitutivo
nº 01. Em votação o Substitutivo
nº 01 do PLCL nº 005/07.
(Pausa.) A Verª Sofia Cavedon está com a palavra para encaminhar a votação do Substitutivo nº
01 do PLCL nº 005/07.
A
SRA. SOFIA CAVEDON: Srª
Presidenta, Srs. Vereadores, faço um encaminhamento rápido, já orientando para
as Emendas. Quero lembrar que tomei a iniciativa da constituição da
regulamentação do Conselho de Acompanhamento e Regulação do Fundo da Educação
Básica já no início do ano. E é prerrogativa, ou determinação, melhor dizendo,
do Decreto Federal, da Medida Provisória que regulamenta a constituição desses
conselhos em nível estadual, federal e municipal, estabelecer que, por legislação
específica, editada no pertinente âmbito governamental, se constitua cada
conselho e estabelece um mínimo de membros a compor esses conselhos em cada uma
das esferas. E nós estamos hoje votando o resultado de um diálogo bastante
importante entre o Gabinete do Ver. Nereu e a SMED - que está aqui representada
pelo Ramiro e pelo Jardim -, em que construímos importantes acordos, que vêm,
inclusive, de sugestões do Conselho Municipal de Educação, que, lá no início do
ano, recebeu a proposta, fez a sua análise e propôs algumas Emendas. Então, nós
vamos votar um Projeto bastante consensuado, com cinco Emendas, sendo que
alerto aos Vereadores que há uma divergência nas Emendas nº 04 e nº 05. Estou
sugerindo a votação em bloco das três primeiras Emendas - e aí espero o parecer
da DL -, e todas eu destaquei, apenas explicarei a nossa divergência nas
Emendas nº 04 e nº 05, para que este Plenário vote muito consciente e aprove,
tenho certeza, um órgão importantíssimo, que vai consolidar uma política de
qualificação e ampliação em toda a Educação Básica, porque essa é a intenção do
Fundeb no País. Pela primeira vez, nós vamos ter a Educação Infantil tratada no
mesmo grau de importância do Ensino Fundamental, e o futuro, em Porto Alegre,
do nosso atendimento à Educação Infantil, não será mais de dois níveis de
atendimento, a rede própria, numa qualidade excelente, e a rede conveniada numa
qualidade possível.
Tenho
certeza de que o Fundeb aponta para uma caminhada mais conjunta, para o
encontro do atendimento na educação conveniada e na educação própria, infantil,
e, por isso, esse Conselho vai ser tão importante, porque vai fazer o controle
do acompanhamento da aplicação desses recursos.
E,
em especial, Ver. Nereu, esse é um desafio importante que esta Cidade tem de
compreender: a inclusão de todos os alunos atendidos por creches comunitárias
no Fundeb. E isso, para a Prefeitura de Porto Alegre, pode representar algumas
dezenas de milhões de reais que ficam nos cofres, da Prefeitura. São mais de 10
mil alunos atendidos, hoje, por creches conveniadas, e o Município está
anunciando novas creches.
Portanto,
temos de criar uma condição de inclusão que passa pela gratuidade das creches,
que passa pela regulamentação e legalização dos terrenos, planos pedagógicos,
regimentos escolares e a formação dos educadores.
Nesse
sentido, é um grande desafio, Verª Clênia, para o Governo Fogaça e para o
próximo governo, incluir todas as nossas matrículas para Porto Alegre não
perder recursos.
Este
ano, ela já vai perder algum recurso, porque o Fundeb é de aplicação
progressiva, é 1/3 das matrículas da Educação Infantil e do Ensino Médio que
estão entrando este ano no rateio do Fundo Estadual. Um terço no ano que vem e
um terço no outro ano.
Então,
é progressivo, e, se a gente incluir as creches na seqüência, vai atenuar a
perda de recursos, porque está entrando o Médio, que tem matrícula em maior
número do que a Educação Infantil, que é mais jovem e é dos Municípios.
Eu
sei que é difícil e técnico para o conjunto dos Vereadores compreender, mas é
um belo futuro para a Educação. O Fundeb vai tencionar para uma qualificação
parelha do Ensino Médio, Fundamental e Educação Infantil.
Então,
esse Conselho, com essa representação toda, vai acompanhar isso, vai incidir
sobre essas políticas, vai opinar e vai aprovar as contas municipais. Acho que
vai ser uma grande contribuição que esta Câmara e o Governo, no diálogo, estão
fazendo para a cidade de Porto Alegre.
Então,
sugerimos a aprovação, e teremos uma divergência lá nas duas últimas Emendas,
quando dialogaremos melhor. Obrigada.
(Não
revisado pela oradora.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste):
Em votação.
O
SR. NEREU D’AVILA: Numa
frase, só para deixar claro: está em votação o Substitutivo, e não o Projeto,
só para não haver confusão dos Vereadores.
A
SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Perfeitamente,
Vereador. Em votação nominal o Substitutivo nº 01 do PLCL nº 005/07 com
ressalva das Emendas. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO o
Substitutivo nº 01 por 22 votos SIM. Está prejudicado o Projeto.
Em
votação a Emenda nº 01, destacada, ao Substitutivo nº 01 do PLCL nº 005/07. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA.
Em
votação a Subemenda n° 01 à Emenda n° 01, destacada, do Substitutivo
nº 01 do PLCE n° 005/07.
(Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA.
Em
votação a Emenda n° 02, destacada, ao Substitutivo nº 01 do PLCL n° 005/07. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA.
Em
votação a Emenda n° 03, destacada, do Substitutivo nº 01 PLCL n° 005/07. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam
permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA.
Em
votação o destaque do parágrafo 4° ao art. 3° da Emenda n° 03 ao Substitutivo
nº 01 do PLCL nº 005/07. (Pausa.)
Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA.
Reitero
o Requerimento de Votação, os Srs. Vereadores que concordam permaneçam
sentados. (Pausa.) APROVADO o destaque ao texto.
Em
votação a Subemenda n° 01 à Emenda n° 03, destacada, ao Substitutivo
nº 01 do PLCL n° 005/07.
(Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.)
APROVADA.
Em
votação a Emenda n° 04, destacada, ao Substitutivo nº 01 do PLCE n° 005/07. (Pausa.) A Verª Sofia Cavedon está com a
palavra para encaminhar a votação do destaque da Emenda n° 04 ao Substitutivo
nº 01 do PLCL nº 005/07.
A
SRA. SOFIA CAVEDON: Srª
Presidenta e Srs. Vereadores, explico que, aprovada a Emenda nº 04, está
resolvido, porque, além da Emenda nº 05, ela indica um representante do
Conselho Municipal da Criança e do Adolescente para compor esse fundo de
acompanhamento do Fundeb. E há uma divergência no entendimento da Secretaria
Municipal de Educação de que não está previsto na Legislação federal. No
entanto, nós temos dois argumentos para manter o CMDCA. O primeiro é que a
Medida Provisória que estabelece os nove membros mínimos para compor o Conselho
Municipal estabelece, como mínimo, representação de pai, de aluno, de
professor, de técnico científico, funcionário, das Secretarias e do Conselho de
Educação e Conselho Tutelar, quando houver na Cidade.
Então,
Verª Neuza Canabarro, a Legislação federal coloca como mínimo esses que serão
os nove membros. Nós estamos compondo um Conselho de 13 membros em Porto
Alegre. Ampliamos o número. E eu estou sustentando que o Conselho Municipal da
Criança e do Adolescente seria a representação que garantiria o protagonismo e
o acompanhamento das creches comunitárias, porque elas não estão representadas
em nenhum outro segmento que eu já listei. Elas são, hoje, um atendimento de
Educação Infantil em parceria, e são, na verdade, o setor que será incluído no
Fundeb de uma maneira mais complexa e importante para a cidade de Porto Alegre.
Então, o Conselho da Criança e do Adolescente tem muito interesse em acompanhar
e discutir, porque tem implicações importantes para o atendimento das mais de
10 mil crianças. E é no Conselho da Criança e do Adolescente que se discute,
que se aprova cada convênio, que se aprovam os recursos para a Educação Infantil.
Portanto, em Porto Alegre, não tem sentido o CMDCA não estar acompanhando a
aplicação do Fundeb.
Então,
a defesa que eu faço é que a legislação federal não veta, não se desequilibra,
porque nós ampliamos um membro com representação para equilibrar com o Conselho;
ficariam 13 membros. Então, eu acho fundamental que esta Câmara indique para a
SMED que é importante o CMDCA compor o Fundeb. Essa é a única divergência que
sobrou. Parece-me que Porto Alegre se beneficiou demais com o protagonismo das
entidades, das mais de 400 entidades comunitárias que mantêm creches
comunitárias; nós não podemos deixá-las fora do controle do Fundeb, e será uma
representação do conjunto de entidades, dessas nove mil matrículas. Se a gente
considerar que a rede própria tem 40 mil matrículas e que nove mil estão na
matrícula conveniada, temos que considerar que essa representação tem que fazer
parte do Conselho de Acompanhamento. É a sociedade de Porto Alegre respeitada
na sua história. Essa é a minha sustentação, para que votemos na Emenda nº 4.
Parece-me bastante pertinente e será a versão de Porto Alegre sobre o seu
Conselho. Cada Cidade, certamente, incluirá a representação que corresponde à
sua história e à forma de atender a Educação Básica. Então, penso, Vereadores, que
a gente pode indicar isso à SMED e que isso não será de grande conflito, tanto
que a SMED apenas sustenta como questão legal, e eu tenho a certeza de que não
há veto federal sobre isso, a legislação não proíbe - não explicita, mas não
proíbe -; estabelece como mínimas outras representações.
(Não revisado pelo orador.)
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): O Ver.
Professor Garcia solicitou a leitura da Emenda nº 04 ao Substitutivo nº 1 do
PLCL nº 005/07:
“Art. 1º - Dá nova redação ao caput do art. 2º do
Substitutivo nº 1 ao PLCL nº 005/07.
Art. 2º - O Conselho Municipal do Fundeb será
composto por 13 Conselheiros e igual número de suplentes, constituídos da
seguinte forma:
Art. 2º ...
II - dois representantes dos professores da
Educação Básica, oriundos desse segmento da comunidade escolar;
Art. 3º - Inclui novo inciso IX no art. 2º do
Substitutivo nº 1 ao PLCL nº 005/07, preservando os demais incisos.
Art. 2º - inciso IX - um representante do Conselho
Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, CMDCA;
Art. 4º - Dá nova redação ao inciso II do art. 3º
do Substitutivo nº 1 ao PLCL nº 005/07.
Art. 3º, inciso II - em processo seletivo
organizado para este fim pelos respectivos pares, no caso de representantes dos
professores, diretores, servidores, pais de alunos, estudantes, Conselho
Municipal de Educação, Conselhos Tutelares, e Conselho Municipal dos Direitos
da Criança e do Adolescente.
Em votação nominal, por solicitação do Ver.
Sebastião Melo, a Emenda nº 04 ao Substitutivo nº 01 do PLCL nº 005/07. (Após a
apuração nominal.) REJEITADA por 10 votos SIM e 14 votos NÃO.
Em votação a Emenda nº 05 ao Substitutivo nº 01 do
PLCL nº 005/07. (Pausa.) Os Vereadores que a aprovam permaneçam sentados.
(Pausa.) APROVADA.
Apregôo a Emenda nº 04 ao PR nº 026/07 (Lê.):
“Altera a Emenda do PR nº 026/07: “Art. 1º Altera a ementa do PR nº 026/07
para: Altera, no Anexo de especificações de Cargos em Comissão da Lei nº 5.811,
de 8 de dezembro de 1986, e alterações posteriores, que estabelece Sistema de
Classificação de Cargos da Câmara Municipal de Porto Alegre e dá outras
providências, os requisitos para recrutamento nas especificações de Cargo em
Comissão de Diretor de Patrimônio e Finanças, do Diretor Administrativo e
Diretor Legislativo”.
Assinam os Líderes das Bancadas do PPS, PMDB, PDT,
PSDB, PCdoB, PTB, PT e PP.
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC. Nº 0602/07 -
PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 026/07,
de autoria da Mesa Diretora, que altera, no Anexo de especificações de Cargos
em Comissão da Lei nº 5.811, de 8 de dezembro de 1986, e alterações
posteriores, que estabelece o Sistema de Classificação de Cargos e Funções da
Câmara Municipal de Porto Alegre e dá outras providências, os requisitos para o
recrutamento nas especificações do Cargo em Comissão de Diretor de Patrimônio e
Finanças, tornando obrigatória, dentre outros requisitos, a habilitação em
curso superior de Ciências Contábeis ou de Ciências Econômicas. Com Emenda
nº 03.
Pareceres:
- da CCJ. Relator
Ver. Bernardino Vendruscolo: pela inexistência de óbice de natureza jurídica
para a tramitação do Projeto;
- da CEFOR. Relator
Ver. João Antonio Dib: pela aprovação do Projeto e de Emenda nº 01.
Observações:
- incluído na Ordem do Dia
por força do art. 81 da LOM, em 19-09-07;
- adiada a discussão por
uma Sessão;
- retiradas as Emendas nºs
01 e 02.
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Em discussão o
PR nº 026/07. (Pausa.) Não há quem queria discutir. Em votação nominal o PR nº
026/07, solicitada pela Verª Clênia Maranhão. (Pausa.) (Após a apuração
nominal.) APROVADO por 24 votos SIM.
O SR. VALDIR CAETANO: Eu gostaria
de registrar que quero votar “sim”, Srª Presidenta. Não consegui votar no meu
terminal.
A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Ver. Valdir
Caetano, será registrada na Ata a intenção do seu voto, pois já houve o
resultado apregoado.
Suspenderemos a Sessão por 1 minuto para tirarmos
uma foto. Convido todos os Srs. Vereadores para, juntos, tirarmos uma foto.
(Suspende-se a Sessão às 17h33min.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste – às 17h38min): Estão reabertos os trabalhos.
Em
votação nominal, solicitada pela Verª Maristela Meneghetti, a Emenda nº 03 ao
PR nº 026/07. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) REJEITADA a Emenda por
22 votos NÃO.
Em
votação nominal, solicitada pelo Ver. Sebastião Melo, a Emenda nº 04 ao PR nº
026/07. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADA por 22 votos SIM.
Registro
a presença do nosso Deputado Estadual e ex-Vereador desta Casa Raul Carrion;
também tivemos a presença do Diretor do DEMHAB, Nelcir Tessaro, no plenário
conosco. Obrigada pela presença.
(A
Verª Maristela Meneghetti reassume a presidência dos trabalhos.)
DISCUSSÃO GERAL
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte)
2ª SESSÃO
PROC. Nº 9171/07 - PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 086/07, de autoria da Mesa Diretora, que altera a Resolução nº 1.178, de 16 de julho de 1992 – Regimento da
Câmara Municipal de Porto Alegre -, e alterações posteriores. Com Emendas nºs 01 a 19.
Parecer
Conjunto:
-
da CCJ,
CEFOR, CUTHAB e CEDECONDH. Relator Ver. Sebastião Melo: pela aprovação do
Projeto e das Emendas nºs 01 a 19.
Observações:
- discussão geral nos termos do art. 126, § 1º , do Regimento da CMPA;
- incluído na Ordem do Dia em 20-12-07.
A
SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): Em discussão, em 2ª Sessão, o PR nº 086/07. (Pausa.) Não há
quem queira discutir.
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte)
1ª SESSÃO
PROC. Nº 9163/07 - PROJETO DE EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 005/07, de autoria dos Vereadores Maria Celeste, Maristela Meneghetti, Neuza
Canabarro, Alceu Brasinha, João Carlos Nedel, Aldacir Oliboni e outros, que
altera dispositivos da Lei Orgânica do Município de Porto Alegre.(adequação da
LOM ao Regimento da CMPA.)
Parecer
Conjunto:
-
da CCJ,
CEFOR, CUTHAB e CEDECONDH. Relator Ver. Luiz Braz: pela aprovação do Projeto.
Observações:
- discussão geral nos termos do art. 129 do Regimento da CMPA.
- incluído na Ordem do Dia em 20-12-07.
A
SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): Em discussão, em 1ª Sessão, o PELO nº 005/07. (Pausa.) Não
há quem queira discutir.
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem
aparte)
PROC. Nº 9138/07 - PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 033/07, que autoriza o Poder Executivo, através do Departamento Municipal de
Habitação – DEMHAB, a desenvolver ações e aportar contrapartida municipal para
implementar o Programa Carta de Crédito – Recursos FGTS na modalidade Produção
de Unidades Habitacionais, Operações Coletivas, regulamentado pela Resolução do
Conselho Curador do FGTS nº 291, de 30 de junho de 1998, com as alterações da
Resolução nº 460, de 14 de dezembro de 2004, e na Regulamentação do Ministério
das Cidades, e dá outras providências.Urgência.
Parecer
Conjunto:
-
da CCJ,
CEFOR, CUTHAB e CEDECONDH. Relatora Verª Maria Luiza: pela aprovação do
Projeto.
Observações:
- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da
CMPA – art. 122, III, da LOM;
- incluído na Ordem do Dia em 20-02-07.
A
SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): Em discussão o PLE nº 033/07. (Pausa.) Não há quem queira
discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam
sentados. (Pausa.) APROVADO.
O
SR. LUIZ BRAZ (Requerimento): Srª
Presidente, solicito inversão da ordem dos trabalhos. Em primeiro lugar, o PLL
nº 302/07, de minha autoria e outros. Logo após, o PR nº 022/07, de autoria da
Verª Maria Luiza. Depois, segue-se a ordem normal.
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC. Nº 8873/07 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 302/07, de autoria do Ver. Luiz Braz e outros, que altera a Lei nº 3.397, de 2 de julho de 1970, e alterações
posteriores – que disciplina o Comércio de Jornais e Revistas nas vias públicas
e outros logradouros públicos, e dá outras providências -, ampliando o rol de
produtos com comercialização permitida nas bancas, nos estandes e nas grades
metálicas, permitindo a veiculação de publicidade nas bancas e nos estandes e
dando outras providências, e revoga o subitem 3.2.4 do Anexo I da Lei nº 8.279,
de 20 de janeiro de 1999, a Lei nº 4.729, de 12 de maio de 1980, e a Lei nº
8.282, de 19 de março de 1999.
Parecer
Conjunto:
-
da CCJ,
CEFOR, CUTHAB, CEDECONDH e COSMAM. Relator-Geral Ver. Mario Fraga: pela aprovação do
Projeto.
Observação:
- incluído na Ordem do Dia em 20-12-07.
A
SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): Em discussão o PLL nº 302/07. (Pausa.)
Requerimento,
de autoria, do Ver. Bernardino Vendruscolo, solicitando dispensa do envio das
Emendas n° 01, n° 02 e n° 03 ao PLL n° 302/07 à apreciação das Comissões. Em
votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados (Pausa.)
APROVADO.
Em
discussão o PLL n° 302/07. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação.
(Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.
Em
votação a Emenda n° 01 ao PLL n.° 302/07. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a
aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA.
Em
votação a Emenda n° 02 ao PLL n.° 302/07. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a
aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA.
Em
votação a Emenda n° 03 ao PLL n.° 302/07. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam
sentados. (Pausa.) APROVADA.
Em votação o Requerimento de inversão da ordem dos
trabalhos: em primeiro lugar, o PLL nº 082/05; a seguir, suspende-se a Sessão
para Reunião Conjunta das Comissões para apreciação do PLE nº 036/07, PLE nº
037/07, PLE nº 038/07 e PLE nº 039/07. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o
aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.
(discussão:
todos os Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento:
autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 1679/05 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 082/05, de autoria do Ver. Professor Garcia, que
dispõe sobre a obrigatoriedade de espaço e assentos reservados para pessoas
portadoras de necessidades especiais em salas de exibição de cinema no
Município de Porto Alegre. Com Emenda Nº 01. Com Subemenda Nº 01 à Emenda Nº
01.
Pareceres:
- da CCJ. Relator
Ver. Valdir Caetano: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a
tramitação da matéria; Relator Ver. Almerindo Filho: pela inexistência de óbice
de natureza jurídica para a tramitação da Emenda Nº 01 e da Subemenda Nº 01 à
Emenda Nº 01;
- da CEFOR. Relator
Ver. Luiz Braz: pela aprovação do Projeto, da Emenda Nº 01 e da Subemenda Nº 01
à Emenda Nº 01;
- da CUTHAB.
Relator Ver. Mario Fraga: pela aprovação do Projeto, da Emenda Nº 01 e da
Subemenda Nº 01 à Emenda Nº 01;
- da CEDECONDH.
Relatora Verª Maria Celeste: pela
aprovação do Projeto, da Emenda Nº 01 e da Subemenda Nº 01 à Emenda Nº 01.
Observação:
- incluído na Ordem do Dia em 22-02-06.
A
SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): Em discussão o PLL nº 082/05.
(Pausa.) O Ver. Guilherme Barbosa está com a palavra para discutir o PLL nº
082/05.
O SR. GUILHERME BARBOSA: Verª Maristela
Meneghetti, colegas Vereadores e Vereadoras, na verdade venho discutir e até
convidar o Ver. Garcia para o debate, também, porque, em tese, sou a favor da
proposta. O que me parece, Ver. Garcia - nós estávamos conversando há pouco, e
socializo com os colegas essa dúvida - é que a Lei Municipal, que é chamada da
Lei de Acessibilidade, que é muito exigente, inclusive, criou a Comissão
Permanente de Acessibilidade, enfim, dá outras regras para o Município e já faz
essa determinação. E, quando nós aprovamos o Auditório do Centro Cultural Érico
Veríssimo, da CEEE, na Rua da Praia, aliás, um espaço muito bonito, foi
colocado para o Arquiteto que já estava com essa preocupação, e ficaram ali
colocados espaços - na sala, que é um auditório, pode ser uma sala de cinema,
enfim, para multiuso -, dois locais para pessoas que usam cadeiras de rodas, e
isso foi baseado na legislação a qual estou me referindo. Lamentavelmente,
quero confessar que não lembro o número da Lei, mas ela é de 1999, portanto,
aprovada nesta Câmara, exigente, e já estabeleceria essa condição para as novas
casas de cinema, de espetáculo, enfim.
Então, eu gostaria de ouvir o Ver. Garcia, porque,
talvez, estejamos repetindo uma legislação já existente neste item, embora
concorde com o mérito. Acho
que nós temos que ter, sim, espaço. Inclusive, Ver. Garcia, lembro-me agora de
que já há a exigência, no Município, de lugares para cadeirantes e de assentos
mais largos para as pessoas obesas, que é outro tipo de pessoa que necessita de
cuidados especiais, que foi uma iniciativa de autoria do Ver. Juarez Pinheiro.
Então, convido V. Exª para o debate, embora o mérito concorde com a preocupação
de que, talvez, isso já esteja contemplado nessa Lei à qual me referi.
Obrigado.
(Não
revisado pelo orador.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): Não há mais quem queira discutir a matéria. Em votação o PLL
n° 082/05. (Pausa.) O Ver. Professor Garcia está com a palavra para encaminhar
a votação do PLL n° 082/05.
O
SR. PROFESSOR GARCIA: Srª
Presidenta, Srs. Vereadores, Sras Vereadoras, a legislação federal
fala sobre a questão da acessibilidade como um todo. Foi votada, em Porto
Alegre, alguns anos atrás, uma Lei do Ver. Juarez Pinheiro em que é colocada a
questão de espaços diferenciados para os obesos. Para os cadeirantes, não
existe; então, por isso, nós entramos com este Projeto para deixar o espaço
para aquele cadeirante poder utilizar.
Entrei
com este Projeto de Lei no início do ano, baseado num fato que ocorreu em uma
das salas de cinema de Porto Alegre, quando um cadeirante chegou próximo do
horário de começar o filme, e houve um constrangimento, porque tiveram que
carregá-lo para um outro espaço, e começou uma gritaria dentro do cinema, ou
seja, algo que é desnecessário, mas que ocorre. Portanto, essa questão só
facilita a vida; entendemos que tem que haver um espaço próprio, senão o
cadeirante fica do lado, ou, como na maioria das vezes, tem que ser carregado
no colo para ser colocado em uma outra posição.
Quando
se fala tanto em acessibilidade, por que não disponibilizar o espaço? Este é o
nosso entendimento. Eu acho que tem mérito, é um Projeto muito simples, o qual
diz que tem que haver uma adequação dentro das salas de cinema de Porto Alegre.
(Não
revisado pelo orador.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): O Ver. Carlos Comassetto está com a palavra para encaminhar
a votação do PLL n° 082/05.
O
SR. CARLOS COMASSETTO: Srª
Presidenta, Verª Maristela Meneghetti; colegas Vereadores e Vereadoras, o
Projeto de Lei de autoria do Ver. Prof. Garcia tem mérito, porém já existe a
legislação federal que determina que todos os espaços públicos da União, dos
Estados e dos Municípios devem ser adequados até dezembro deste ano, para que
se tenha a política de acessibilidade instituída e adequada oficialmente.
Portanto, eu vim aqui, neste encaminhamento, dizer que é claro que nós somos
favoráveis quanto ao mérito, mas a legislação federal já está aprovada, já
existe, e o Município tem que fazer a sua adequação, sob o ponto de vista das
políticas legais, no sentido de resolver a legislação maior, que é a legislação
federal. Portanto, Ver. Professor Garcia, votaremos favoravelmente, mas há essa
legislação federal que determina a adequação de toda a política municipal, até
o final de 2008, à legislação federal; o Município, na sua gestão, deverá
direcionar a política municipal. Quero aqui trazer essa lembrança, porque o
Executivo Municipal tem esse compromisso de adequar toda a estrutura pública à
acessibilidade das pessoas com deficiência. Essa é a minha contribuição neste
momento. Muito obrigado, Srª Presidenta.
(Não
revisado pelo orador.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maristela Meneghetti): Obrigada, Ver. Carlos Comassetto. Em votação o PLL nº
082/05. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.)
APROVADO.
Em
votação a Emenda nº 01 ao PLL nº 082/05. (Pausa) Os Srs. Vereadores que a
aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA.
Em
votação a Subemenda nº 01 à Emenda nº 01 ao PLL nº 082/05. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA
Vamos
suspender os trabalhos para a Reunião Conjunta das Comissões.
Solicito que o Ver. Nereu D’Avila, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça, assuma a Presidência da Reunião.
(Suspendem-se
os trabalhos às 18h07min.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste – às 19h26min): Estão reabertos os trabalhos da Sessão
Ordinária. Verifico visualmente que não há quórum. Portanto, encerro a presente
Sessão.
(Encerra-se
a Sessão às 19h27min.)
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